Entidades responsabilizam prefeitura por contaminação de famílias
A Federação das Associações de Moradores do Piauí (Famepi), o Conselho Tutelar da Infância e Juventude, além de parlamentares responsabilizaram a Prefeitura de Teresina pela contaminação de famílias que freqüentam o aterro sanitário da cidade. Os pais e c
Publicado 13/02/2008 12:57 | Editado 04/03/2020 17:02
O presidente da Associação de Moradores do Parque Dagmar Maza, Antonio de Castro Sousa disse hoje, durante visita de parlamentares e presidentes de associações ao lixão, que cerca de 80 famílias vivem sobrevivem hoje do lixo jogado no aterro. “Eles pegam o lixo e levam para casa, às vezes tem sacolas com mosquito da dengue e as famílias adoecem, mas não tem como proibir porque estas pessoas não têm como sobreviverem”, relatou Antonio de Castro.
O representante do Conselho Tutelar de Teresina Kenilson Brito Lustosa chegou a constatação que o lixão de Teresina é hoje fonte de renda para as famílias. “Uma triste realidade, que representa a situação social dos moradores do entorno do lixão”, disse.
O presidente da Famepi, Raimundo Mendes disse que a entidade vai solicitar ao Ministério Público que acione judicialmente a Prefeitura de Teresina para construir um muro de isolamento do local e ofereça alternativa de renda para as famílias que sobrevivem hoje do lixão. “A responsabilidade é inteiramente da Prefeitura, tem que ser construído um novo aterro para a cidade e construir, pelo menos, um muro para isolar este lixão. As famílias que catam lixo aqui têm que ter alternativa de sobrevivência”, disse Mendes.