João Paulo Cunha responde reportagem da revista 'Veja'
Leia a íntegra da carta enviada pelo deputado federal João paulo Cunha (PT-SP) à revista Veja, em resposta a matéria publicada na edição de 21 de junho que cita o parlamentar petista:
Publicado 27/06/2008 16:36
Ao diretor de Redação da revista Veja Jornalista Eurípedes Alcântara
A revista Veja publicou na edição de sábado, 21 de junho de 2008, matéria intitulada “O golpe dos mensaleiros”, assinada pelo jornalista Expedito Filho, na qual trata do projeto em tramitação sobre o fim do foro privilegiado para os políticos.
Assim como outros órgãos de comunicação, a Veja tem o direito de abordar qualquer tema que ache importante. Prezo, respeito e defendo a liberdade de imprensa. Porém, ninguém tem permissão para mentir em nome desta liberdade. E foi isso que a Veja fez.
Ao contrário do que a revista divulgou, em nenhum momento participei de reuniões ou articulações políticas para tentar extinguir o foro privilegiado. A Veja acusa, mas não apresenta nenhum elemento que possa ensejar tal atitude. Gostaria muito que a revista pudesse apresentar dados concretos como dia, hora e local onde teriam acontecido as supostas reuniões.
A Veja chega ao absurdo de atribuir frases a um suposto ex-deputado federal, mas não dá nome ao mesmo. Quem garante que estas declarações são verdadeiras? Afinal, Brasília toda conhece o jornalista Expedito Filho.
A matéria, infelizmente, não baseia-se em fatos concretos, mas em anêmicas conjeturas que não resistem a verdade. Afirmo que não possuo interesse algum neste tema. Estou fora deste debate, tranqüilo e certo de que serei julgado e absolvido pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Não trabalho com outra hipótese.
Assim como o Tribunal de Contas da União (TCU) já atestou a lisura dos meus atos como presidente da Câmara dos Deputados, tenho a convicção de que o STF seguirá o mesmo caminho, absolvendo-me das acusações.
João Paulo Cunha (PT-SP)
Deputado Federal