Faperj financiará pesquisas com células-tronco

A Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj) poderá financiar pesquisas com células-tronco embrionárias. A novidade, vedada até o momento na lei que trata da área, foi aprovada pelos deputados estaduais do Rio d

O projeto de lei complementar 13/08 altera a norma em vigor. Ele foi assinado pelo Governo do Rio de Janeiro, seguindo a determinação do Supremo Tribunal Federal, que recentemente julgou constitucional a Lei de Biossegurança.



Na justificativa ao texto, o governador Sérgio Cabral reforça a importância da alteração. “Foi reconhecida a essencialidade deste tipo de estudo para a recuperação de pessoas com anomalias ou graves incômodos genéticos, pois as referidas células são capazes de originar todos os tecidos de um indivíduo adulto e, por isso, oferecem maiores possibilidades de cura”, afirma. A proposta será enviada para sua apreciação.



Grupos religiosos perderam a batalha contra as pesquisas com células-tronco quando o STF aprovou, sem restrições, a continuidade dos estudos no país. Católicos e evangélicos alegavam que o uso de embriões de células-tronco viola o direito à vida



O Brasil é o primeiro país da América Latina a fazer pesquisas com células-tronco e, no mundo, o 26º. Está no rol de países como Finlândia, Grécia, Suíça, Holanda, Japão, Austrália, Canadá, Coréia do Sul, Estados Unidos, Reino Unido e Israel.