Pesquisa DataFolha aponta liderança de Wagner na corrida para as eleições de 2010

O governador da Bahia, Jaques Wagner (PT), aparece na dianteira – e com folga – em todas as simulações de voto para as eleições de 2010 em pesquisa encomendada pelo Instituto DataFolha no último domingo (22/03). Ao todo, foram consultadas 991 pessoas, em

Num primeiro cenário, quando são apresentados os nomes do ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima (PMDB), e dos ex-governadores Paulo Souto (DEM) e César Borges (PR), Wagner lidera com 36% das intenções de voto; seguido por Souto, com 19%; e Borges, com 10%. Geddel só aparece em quarto lugar, empatado tecnicamente com o apresentador Raimundo Varela (PRB); ambos com 7%. Quando o nome do democrata é substituído pelo do deputado federal ACM Neto (DEM), o ministro sobe um ponto percentual, mas ainda mantém o empate com Varela na casa dos 8%. Neto desponta em segundo, com 17%; e o senador republicano sobe para a casa dos 12 pontos percentuais; assegurando a liderança do petista com seus 36%.


 


Quando é eliminado o nome de Geddel, César Borges obtém seu maior índice, alcançando a marca dos 14%, com Paulo Souto ainda na segunda colocação, com 18%; e Wagner isolado na frente, acrescido de mais dois pontos, assinalando 38% das intenções de voto. Mais uma vez, o Instituto de pesquisa testou Neto em lugar de Souto e, novamente, a liderança de Wagner é ratificada em 37%, frente os 17% do deputado estadual. Em simulação espontânea – sem a apresentação de nomes -, o atual governador mantém a dianteira com 24%.


 


Popularidade crescente


Em nova pesquisa – esta em âmbito nacional -, o Datafolha ouviu 10.664 eleitores de nove estados e Distrito Federal para aferir os índices de popularidade dos gestores estaduais. No ranking nacional de avaliação dos governadores, Jaques Wagner assegurou a sétima posição, atingindo 129 pontos.


 


O desempenho do líder petista é considerado ótimo ou bom para 43% dos entrevistados; e ruim ou péssimo por 15%. Comparada com a última sondagem, de novembro de 2007, o índice de popularidade do governador da Bahia subiu de 30% para 44%.


 


O ranking leva em consideração a nota média atribuída aos gestores em uma escala de zero a dez – Wagner cravou 6,4. O critério de desempate segue o cálculo do índice de popularidade criado pelo próprio Instituto: subtrai-se a avaliação negativa (15%) da positiva (43%), e soma-se 100 ao resultado obtido (no caso, 129). A margem de erros é de dois pontos para mais e para menos, em São Paulo; quatro pontos no DF; e três pontos nas demais localidades contempladas pela pesquisa – Minas Gerais, Paraná, Ceará, Pernambuco, Santa Catarina, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul.


 


De Salvador,


Camila Jasmin