PCdoB de Fortaleza adia debate sobre a democratização da comunicação

A direção municipal do PCdoB de Fortaleza decidiu adiar o debate sobre “A Democratização dos Meios de Comunicação” para o próximo dia 9 de maio (sábado), em conjunto com o Encontro Estadual sobre Comunicação.

A decisão da direção municipal do PCdoB foi em função da necessidade de concentrar esforços na preparação do Encontro Estadual que será aberto com o debate “A Democratização da Mídia e a Conferência Nacional de Comunicação” que acontecerá na Casa Amarela Eusélio Oliveira, da UFC. O debate, que será aberto ao público contará com a participação de Renata Mielli, do Portal Vermelho; Cristiane Bonfim, do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC); Adriana Santiago, da FENAJ e Sérgio Lira, da Associação Brasileira de Radiodifusão Comunitária(ABRAÇO).
 


A importância da Conferência de Comunicação
 


Para Déborah Lima, presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado do Ceará (Sindjorce), este momento é único. “Viveremos um ato histórico quando, pela primeira vez no Brasil, a sociedade civil vai ter o direito de interferir nas políticas de comunicação do país. A população organizada poderá participar propondo linhas de atuação a serem incorporadas pelo governo federal”, comemora. A jornalista acrescenta ainda que atualmente quem determina as ações de comunicação são as próprias empresas. “Por isso será fundamental mobilizar o máximo de pessoas para que todos participem e contribuam”.


 


A presidente do Sindjorce informa que todos os estados já se organizam com as Comissões Pró-Conferência (CPC’s) e que, no Ceará, os trabalhos já estão bem adiantados. “Já estamos em processo de contato com representantes do Governo Estadual para a realização da nossa conferência. Neste momento é importante mobilizar as pessoas para que elas participem das reuniões da CPC, engajem-se na realização das conferências municipais e estaduais, sintam-se representadas. É fundamental que, após a Conferência Nacional, a política de comunicação do país tenha a cara do brasileiro” defende Déborah.


 


De Fortaleza,
Carolina Campos