Maio classista em Natal

Quatro centrais sindicais unificaram a manifestação de 1º. de Maio em Natal-RN. Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Conlutas, Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST) e Intersindical, junto ao CMP, MST, PSTU, PCdoB, PSOL, UJS e

O ato foi seguido de uma marcha pelas ruas principais do bairro, encerrando-se na Praça do Nordestão Zona Norte. Durante o ato e a caminhada, as palavras de ordem dos manifestantes foram de repúdio ao fator previdenciário e à flexibilização dos direitos trabalhistas e de defesa da redução da jornada de trabalho sem diminuição de direitos e salários. “Os capitalistas devem pagar pela crise econômica”, afirmaram os sindicalistas.


 


Outra bandeira de luta levantada pelo movimento sindical foi em favor dos serviços públicos e do funcionalismo, com o cumprimento dos acordos feitos com as categorias de servidores. A realização das reformas agrária e urbana também foi reivindicada pelos manifestantes.


 


Nos discursos dos dirigentes sindicais, foi unânime a crítica a setores do movimento sindical que fazem do 1º. de Maio um dia apenas de festa. Os sindicalistas disseram que algumas centrais realizaram sorteios e shows, descaracterizando por completo a data que tem de ser de luta, lembrando os mártires de Chicago e toda a trajetória dos trabalhadores. Em seu documento, intitulado Maio Classista, o movimento sindical reafirmou a luta “por uma sociedade sem explorados e sem exploradores, por uma sociedade socialista”.


 


Demais entidades participantes:


Sindibancários; Sindsaúde/RN; Sintset/RN; Sindiferroviários/RN; Sindprevs/RN; Sinal; Sintect/RN; Sindpetro/RN; Sindcostureiras/RN; Sindcalçados/RN; Sindserp/RN; UJC; Oposições Classistas; Coletivo de Estudantes da UFRN; e Fórum Estadual em Defesa da Saúde Pública


 
 
por Ana Cláudia Salomão da Silva, de Natal