Associação de São Gonçalo é incluída no programa de habitação do Governo Federal
Os moradores da Vila Esperança, em São Gonçalo, obtiveram uma importante vitória no último dia do mês de abril. Através da luta da Associação de Moradores, eles foram incluídos na Ação de Apoio à Produção Social da Moradia, Programa de Habitação de Intere
Publicado 27/05/2009 19:46 | Editado 04/03/2020 17:04
Este valor representa 2/3 da verba necessária. No local, há cerca de 400 casas. O projeto aprovado inclui a construção de novas moradias para realocar famílias que moram em áreas de risco (perto da rodovia, debaixo dos cabos de luz ou em espaço extremamente reduzido).
A comunidade surgiu da ocupação de um terreno abandonado do Governo Federal, às margens da BR-101, nos anos 1990.
Em 1999, a Associação de Moradores da Vila Esperança (Amovile), que é presidida pelo membro do PCdoB/São Gonçalo, Wanderley dos Santos, confirmou com o Serviço de Patrimônio da União (SPU) que o terreno ocupado pertence ao Governo Federal. Imediatamente a Associação solicitou o direito de permanecer no local e a sua legalização. No desenho, o projeto para a construção da sede da Associação, onde também funcionaria uma biblioteca, posto de atendimento médico e salas para cursos.
Em 2005, foi feito um contato com a Escola de Arquitetura e Urbanismo e do Núcleo de Estudos e Projetos Habitacionais Urbanos (NEPHU/UFF) para elaborar um projeto de urbanização. No ano seguinte, os moradores conseguiram com que a Prefeitura de São Gonçalo assinasse um convênio para que a Universidade iniciasse o trabalho de campo e, consequentemente, o projeto, que ficou pronto em 2008.
Após anos de luta para garantir uma moradia digna para os moradores da Vila Esperança, a Amovile fez uma parceria com a Associação Fluminense de Engenheiros e Arquitetos, quando finalmente conseguiu a inclusão no Programa de Habitação de Interesse Social.
Do Rio de Janeiro
Marcos Pereira