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Luciana Santos mantém prioridades da Secretaria de Ciência

A nova secretária de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente de Pernambuco, Luciana Santos, promete manter a política que vinha sendo desenvolvida pelo seu antecessor, Aristides Monteiro. Luciana afirmou que vai dedicar sua atenção ao fundo de inovação Inova-PE, às universidades e ao Parqtel, áreas que já eram prioridades de Monteiro. Luciana está confiante na gestão, apesar de assumir o cargo com mais da metade do mandato da atual gestão já cumprido.

"Minha militância sempre foi nas universidades. Além disso, tenho muita afinidade com Sérgio Rezende. Ainda não tenho o domínio de todas as políticas públicas para o setor de tecnologia, mas estou com expectativas muito positivas", conta.

O ministro de Ciência e Tecnologia, Sérgio Rezende, foi secretário do Patrimônio, Ciência e Cultura de Olinda durante um dos mandatos de Luciana Santos como prefeita. O grande desafio vai ser articular os atores envolvidos no setor, destaca a secretária.

Essa capacidade de articulação e o bom relacionamento com Rezende fez com que empresários do polo local de TI recebessem com otimismo a mudança. Para o superintendente do Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife (Cesar), Sérgio Cavalcante, a nova secretária pode iniciar novos projetos, tanto quanto concluir aqueles já em execução. "É um período curto, mas, com o orçamento que ela tem, é possível concluir e iniciar muita coisa", diz.

"Tenho expectativas muito boas", diz Cavalcante, acrescentando que ela me disse que conversou com o governador e já pediu, por exemplo, a ampliação dos projetos de inclusão digital, revela.

O sócio fundador da In Forma, Ismar Kaufman, também se mostrou entusiasmado com a nova gestão e destacou que, apesar da posse na reta final do atual governo, é possível realizar muitos projetos.

"A pessoa que está nessa posição tem que buscar as prioridades. É um papel que exige bem mais da capacidade de articulação. E não tenho dúvidas de que Luciana tem essa capacidade. Em oito meses, dá para criar uns três editais para inovação", brinca Kaufman, referindo-se ao tempo que resta até o início da corrida eleitoral.

Jornal do Comércio