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Diretor da Petrobras descarta desinteresse de empresas privadas

O diretor da área de Estratégia e Desempenho da Petrobras, Celso Fernando Lucchesi, descartou a possibilidade de as empresas privadas, nacionais e estrangeiras, não terem interesse em participar do processo de exploração da bilionária área não licitada do pré-sal. Ele salientou que o baixo risco de exploração na região e a presença da Petrobras nos projetos são os principais atrativos da proposta apresentada na última segunda-feira.

"A Petrobras terá participação mínima em todas as áreas e por ser uma empresa pioneira em águas profundas temos certeza de que é um fator de atração", afirmou, referindo-se à proposta do governo de conceder à Petrobras participação mínima de 30% nas áreas restantes do pré-sal. A presença obrigatória da estatal em todos blocos, segundo Lucchesi, mostra o quão atrativa é a área do pré-sal. "Há locais que podem ter maior ou menor risco, mas conceitualmente toda a região do pré-sal é uma área de baixo risco", destacou.

"Acredito que todas grandes empresas do mundo vão querer participar", completou o executivo, que participou do Strategy Execution Summit 2009, evento sobre gestão de estratégia realizado, quarta e quinta-feira pela consultoria Symnetics. Destacando ainda não ser possível medir a atratividade das novas áreas enquanto as licitações não forem iniciadas e que também é preciso aguardar a aprovação do texto sobre o pré-sal pelo Congresso Nacional, Lucchesi defendeu a participação de parceiros privados.

"Eles participam com tecnologia, com resultados", afirmou. O investimento a ser realizado pela estatal apenas nas áreas já licitadas do pré-sal deve superar US$ 110 bilhões. Lucchesi também lembrou que as áreas não devem ser licitadas em um único momento.

A informação é Monitor Mercantil