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Crescimento do PIB: não é hora de baixar a guarda, diz Meirelles

Henrique Meirelles, presidente do Banco Central, disse que o resultado é "sem sombra de dúvidas é uma excelente notícia" para a população brasileira e mostra que o Brasil saiu da recessão e, seguramente, saiu mais forte que outros países, mas alertou que "não é hora de baixar a guarda".

“Precisamos, em primeiro lugar, manter o equilíbrio macroeconômico no Brasil.Temos que administrar com sabedoria os mercados cambiais, mantermos o câmbio flutuante, continuarmos acumulando reservas. O Banco Central tem que manter sua política de estabilidade macroeconômica à frente”, ponderou. “Precisamos, em primeiro lugar, manter o equilíbrio macroeconômico no Brasil.O Banco Central tem que manter sua política de estabilidade macroeconômica à frente", completou.

Henrique Meirelles também destacou que o resultado do PIB deve-se a política adotada pelo governo brasileiro nos últimos meses. “Tomamos as medidas certas na hora certa e o Brasil é um caso modelo no mundo”, afirmou o presidente do BC. Ele também ressaltou que o país sai da recessão com duas características importantes. Primeiro, preservou os “fundamentos” econômicos, enquanto vários países tiveram que sacrificá-los.

Estimativa

Ele citou, por exemplo, o fato de o Brasil sair da crise com reservas somando US$ 220 bilhões, sendo que entrou com US$ 205 bilhões. Em segundo, a situação fiscal, segundo ele, também é mais confortável e o Brasil voltou a atrair investimentos estrangeiros. “As perspectivas (dos investimentos) são positivas pela frente”, disse.

Os resultados do PIB reforçam a perspectiva já anunciada pelo BC que a economia em 2009 terá crescimento. Meirelles lembrou que a última estimava aponta para um crescimento de 0,8% do PIB no final do ano. Ele também sugeriu que os dados podem ser revistos. Com relação às medidas necessárias para manter os bons indicadores, Meirelles deu a receita. Segundo ele, é preciso manter o equilíbrio macroeconômico e a política de acumulação de reservas, além de dar continuidade ao clima favorável para investimento.

Com agências