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BRIC mantêm pleito de maior participação no FMI, diz Mantega

Os líderes das nações emergentes que compõem o BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China) mantêm a demanda de alcançar participação de 7% nas cotas do Fundo Monetário Internacional (FMI), disse neste sábado (3) o ministro da Fazenda do Brasil, Guido Mantega.

Mantega falou sobre o assunto uma semana depois de um encontro do G20 em Pittsburgh, durante o qual se concordou que a participação do BRIC deveria ser de 5%.

"O que foi acordado é apenas o começo de uma mudança maior", afirmou Mantega a jornalistas após um encontro com seus pares do BRIC em evento do FMI em Istambul.

"Cinco por cento é o mínimo, decidimos continuar lutando por 7%", ressaltou.

"Nós ainda achamos que estamos pouco representados", completou.

Pela primeira vez na história, países do BRIC contribuíram com recursos para um fundo do FMI de combate à crise.

"Se nossas condições não forem aceitas, acreditamos que será difícil manter a contribuição para o fundo (NAB, na sigla em inglês)", disse Mantega.

As nações do BRIC querem ser informadas sobre a maneira como os recursos do fundo estão sendo gastos. Mantega contou ainda que o secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Tim Geithner, participou do encontro do BRIC neste sábado.

"Há convergência entre o que pensam o BRIC e os Estados Unidos mostraram simpatia por isso", afirmou.

Mantega propôs ainda que o G24, grupo de reúne nações em desenvolvimento, tenha um assento no G20.