Taxa de desemprego diminui na Região Metropolitana de Salvador

A taxa de desemprego da Região Metropolitana de Salvador (RMS) diminuiu pelo quarto mês consecutivo, indo de 20% em agosto para 19,4% em setembro.. Essa é considerada a menor taxa de desemprego já calculada pela Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), que começou a ser feita em dezembro de 1996. Os números foram divulgados nesta quarta-feira (28/10), pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

O número de desempregados em setembro foi estimado em 356 mil cidadãos, o que representa 11 mil a menos do que o mês anterior. Em nota oficial, o Dieese garante que a responsável pela queda foi a criação de 12 mil novas ocupações. O principal empregador foi o setor de serviços, com 13 mil postos de trabalho, seguido pelo comércio e seus três mil postos. Em contrapartida, houve estabilização na construção civil e redução no número de oferta de empregos na indústria (queda de dois mil postos) e no conjunto de "outros setores" – que inclui serviços domésticos – houve perda de outras duas mil vagas.

Quando comparado a setembro de 2008, a taxa de desemprego na RMS caiu saindo de 19,7% para 19,4% da população economicamente ativa (PEA). No mesmo período, o número de desempregados caiu em nove mil pessoas, sendo reflexo da redução da PEA e do número de ocupados. Uma notícia boa é que o contingente de trabalhadores assalariados nesse período cresceu 0,8%, com três mil vagas a mais no setor privado e outras cinco mil no público.

Tendência

Cinco capitais e o Distrito Federal são pesquisadas pela PED. A redução na taxa de desemprego em Salvador seguiu a tendência de Belo Horizonte e Porto Alegre. Já em São Paulo, Recife e Distrito Federal o índice permaneceu estável. Em todas as regiões o número de desempregados é estimado em 2,9 milhões de pessoas, o que representa 43 mil a menos do que o mês anterior.

Em agosto, o rendimento médio dos trabalhadores nessas regiões também aumentou. Em Salvador, o crescimento foi de 0,6%, elevando para R$ 1.077 o valor médio dos assalariados. No caso dos ocupados (que não possuem emprego com carteira assinada), com aumento de 0,5%, o faturamento passou para R$ 971.

Fonte: Atarde On line