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SBPC lança em Brasília movimento em favor da educação

A Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) lançou, nesta sexta-feira (13), em cerimônia na Universidade de Brasília (UnB), o movimento SBPC: Pacto pela Educação, com o objetivo de estabelecer metas para garantir qualidade na educação básica em todo o País.

A iniciativa é fruto do Grupo de Trabalho de Educação da SBPC, instituído em 2008, com o objetivo de fazer com que as estruturas governamentais e políticas promovam o esforço necessário para que a educação básica alcance um patamar aceitável de qualidade.

Para gerar uma grande mobilização da sociedade, o movimento envolverá, além de entidades acadêmicas, os setores empresarial, estudantil, sindical, Legislativo, Executivo, associações e organizações sociais voltadas para a melhoria da educação.

O presidente da SBPC, Marco Antonio Raupp, lembra que nas décadas passadas houve um empenho bem-sucedido para a universalização da educação básica. Agora, é necessário haver esforços para que a educação tenha qualidade.

“Elevar nossa educação a patamares aceitáveis de qualidade não é só um requisito para a modernização do País e a melhoria das condições de vida das pessoas. É um requisito também para a inclusão, é uma responsabilidade social, é uma demanda de reparação social em uma sociedade desigual”, explica.

A movimento vai elaborar um conjunto de indicadores para acompanhar e avaliar a implantação das ações propostas. Esse acompanhamento será executado por todas as entidades que participarem da iniciativa.

As ações ocorrerão em várias dimensões: formação do professor contemporâneo, valorização da carreira docente, gestão escolar moderna e eficiente, conteúdo adequado como forma do exercício do pensar, utilização de métodos pedagógicos permanentemente atualizados, bibliotecas e outros instrumentos para a busca da informação e avaliação.

“Em razão das dimensões dos problemas, sabemos que levará décadas para que ocorra uma transformação radical da educação no Brasil. Assim, serão propostas ações de curto, médio e longo prazo, que serão entregues aos sucessivos governantes nos próximos 20 anos”, acrescenta Raupp.

Da sucursal de Brasília