Juazeiro: convênio assegura capacitação para catadores de lixo
Por meio de convênio firmado junto à secretaria estadual do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte – Setre e o Instituto de Inclusão Social e de Desenvolvimento Econômico, Cultural e Ambiental – Idéia, a prefeitura de Juazeiro assegurou a capacitação de 220 catadores de lixo do município. O acordo, assinado em outubro, também prevê a aquisição de equipamentos como prensa, balança, carrinhos de coleta, uniformes e equipamentos de proteção individual para os trabalhadores.
Publicado 22/12/2009 17:51 | Editado 04/03/2020 16:20
As primeiras capacitações, inclusive, já estão em plena atividade, com temáticas voltadas ao associativismo e cooperativismo. O conteúdo programático inclui aulas sobre plano de negócios, desenvolvimento sustentável, educação ambiental, políticas públicas, coleta e beneficiamento dos resíduos recolhidos.
O projeto dispõe de recursos da ordem de R$ 380 mil. “É importante o apoio da Prefeitura para o sucesso do convênio que, além de retirar as famílias de uma situação de perigo à saúde, vai ajudar a preservar o meio ambiente a partir dos resultados do trabalho da cooperativa e da implantação de uma coleta seletiva na cidade”, pontuou o secretário da Setre, Nilton Vasconcelos, em visita à cidade na segunda-feira (21/12).
À instância municipal, caberá a elaboração de um plano de coleta seletiva; a garantia de alimentação e transporte para os dias de curso; a inclusão dos trabalhadores em programas de alfabetização, de beneficio social e moradia; bem como a regularização dos documentos. “E vamos analisar a possibilidade de instalação de um galpão na área do lixão para que os trabalhadores comecem a realizar a coleta seletiva; o que vai melhorar a sua condição de trabalho”, afirmou o prefeito, Isaac Carvalho (PCdoB).
Aterro Sanitário
Na semana passada, o projeto da Prefeitura de Juazeiro que prevê a Remediação do Lixão foi aprovado durante reunião executiva na Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba – Codevasf, em Brasília. A partir de um aporte de mais de R$ 3 milhões, o chamado Lixão funcionará como um mini-aterro até que as obras de construção do aterro sanitário da cidade, ainda em fase de desenvolvimento de projeto, sejam concluídas. “É um recurso e uma ação importante que vão modificar a realidade do local e ajudar o governo da Bahia a desenvolver as ações de capacitação dos catadores e de preservação do meio ambiente”, ressaltou Vasconcelos.
Da redação local, com informações da Ascom/Prefeitura de Juazeiro