Greenpeace pede liberdade de ativistas presos em Copenhague
O Greenpeace fez um protesto nesta quarta (23), em frente ao Consulado Geral da Dinamarca em São Paulo, para pedir a liberdade de quatro ativistas da organização, presos em Copenhague durante a realização da Conferência do Clima (COP15). Os ambientalistas foram detidos quando participavam de um protesto, absolutamente pacífico, no palácio de Christiansborg, na semana passada.
Publicado 23/12/2009 13:20
Em um jantar oferecido pela família real dinamarquesa a mais de cem chefes de Estado que participavam da COP, eles esticaram uma faixa com a mensagem: “Políticos falam. Líderes agem”.
Mesmo sem julgamento, os quatro podem ficar presos até o dia 7 de janeiro em regime de comunicação restrita, o que significa passar as festas de final de ano longe de suas famílias. Um dos ativistas é do escritório da Dinamarca, os demais são da Espanha, Suíça e Holanda.
“O mais injusto dessa prisão é que eles estão pagando por terem representado, em um protesto pacífico, a voz de milhões de pessoas que pediam por um acordo para salvar o clima do planeta”, diz o diretor de campanhas, Sérgio Leitão.
Os escritórios do Greenpeace na Espanha, Holanda, Noruega, Suíça, México, Argentina, Alemanha e Áustria também realizam atividades pedindo a libertação dos ativistas. Em São Paulo, o Greenpeace abriu uma faixa com o pedido em português e inglês e entregou uma carta direcionada ao embaixador da Dinamarca no Brasil, Svend Roed Nielsen, e ao cônsul Nicolai Prytz pedindo a intervenção deles na liberação dos ativistas.
Fonte: Assessoria de Imprensa do Greenpeace