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Greenpeace pede liberdade de ativistas presos em Copenhague

O Greenpeace fez um protesto nesta quarta (23), em frente ao Consulado Geral da Dinamarca em São Paulo, para pedir a liberdade de quatro ativistas da organização, presos em Copenhague durante a realização da Conferência do Clima (COP15).  Os ambientalistas foram detidos quando participavam de um protesto, absolutamente pacífico, no palácio de Christiansborg, na semana passada.

Em um jantar oferecido pela família real dinamarquesa a mais de cem chefes de Estado que participavam da COP, eles esticaram uma faixa com a mensagem: “Políticos falam. Líderes agem”.

Mesmo sem julgamento, os quatro podem ficar presos até o dia 7 de janeiro em regime de comunicação restrita, o que significa passar as festas de final de ano longe de suas famílias. Um dos ativistas é do escritório da Dinamarca, os demais são da Espanha, Suíça e Holanda.

“O mais injusto dessa prisão é que eles estão pagando por terem representado, em um protesto pacífico, a voz de milhões de pessoas que pediam por um acordo para salvar o clima do planeta”, diz o diretor de campanhas, Sérgio Leitão.

Os escritórios do Greenpeace na Espanha, Holanda, Noruega, Suíça, México, Argentina, Alemanha e Áustria também realizam atividades pedindo a libertação dos ativistas. Em São Paulo, o Greenpeace abriu uma faixa com o pedido em português e inglês e entregou uma carta direcionada ao embaixador da Dinamarca no Brasil, Svend Roed Nielsen, e ao cônsul Nicolai Prytz pedindo a intervenção deles na liberação dos ativistas.

Fonte: Assessoria de Imprensa do Greenpeace