Amazonenses participam da Conclat e da plenária da CMS
O Amazonas já está com sua bancada em São Paulo para participar de uma das maiores atividades da história do movimento sindical brasileiro. 20 sindicalistas ligados a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil no estado (CTB-AM) saíram de Manaus nos últimos dias a fim de comparecer, amanhã (1/6), no estádio Pacaembu, onde será realizada a II Conferência Nacional da Classe Trabalhadora (Conclat).
Publicado 31/05/2010 18:50 | Editado 04/03/2020 16:12
Dirigente estadual da CTB e do Sindicato dos Metalúrgicos, Edilon Queiroz, tratou de suas impressões sobre o encontro. “Só a realização da atividade já representa, por si só, um ganho político. Afinal, são quase 30 anos que não se realiza um encontro desse porte. Quanto nossa participação, não é uma das maiores por conta das dificuldades financeiras. Mas não tenho dúvidas que é a que tem uma das melhores qualidades políticas”, avaliou.
Os objetivos políticos da atividade são relacionados, por Edilon, com as vantagens adquiridas pelos trabalhadores como um todo nos anos Lula. “A Conclat é uma resposta do movimento sindical ao que o governo tem proporcionado nessas duas últimas gestões. Só os metalúrgicos, por exemplo, conseguiram ganho real durante cinco anos seguidos no Amazonas. Fora o trato diferenciado que recebemos. Deixamos de ser dispersados pela polícia e passamos a ser ouvidos pelo presidente da República”, completou.
A elaboração de uma pauta política unificada das centrais sindicais, indicando concretamente como deve ser o aprofundamento do pós-Lula, e a declaração pública de apoio à pré-candidatura de Dilma Roussef à presidência da República são os objetivos-chaves do evento.
Parte da delegação participa da plenária da CMS
Os seis professores e quatro metalúrgicos embarcaram antes dos demais e participam, hoje (31), de outro grande evento do movimento social: a plenária da Coordenação dos Movimentos Sociais.
Na ocasião, entidades dos movimentos estudantis, comunitários, de mulher, dos negros, do segmento LGBT e vários outros atualizam o Plano Brasil, plataforma política dos movimentos sociais a ser apresentada aos presidenciáveis. O objetivo é comprometê-los com as demandas sociais defendidas historicamente pelos movimentos.
De Manaus,
Anderson Bahia