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Assustadas com a crise na Europa, bolsas iniciam semana em queda

A semana começou mal para os mercados de capitais em todo o mundo. As bolsas fecharam esta segunda-feira (7) no vermelho. No Brasil, o Ibovespa (principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo – Bovespa) caiu 0,8% aos 61.182 pontos, enquanto o dólar, na direção contrária, subiu 1,02%, cotado a R$ 1,878. O desempenho negativo foi, uma vez mais, influenciado pela preocupação dos investidores com os rumos da União Europeia e EUA.

Em Wall Street, o índice Dow Jones caiu 1,16%, aos 9.816,49 pontos, o Nasdaq se depreciou em 2,04%, para 2.173,90 pontos, e o S & P 500 recuou 1,35%, aos 1.050,47 pontos. Os principais índices das ações europeias também caíram nesta segunda-feira, aparentemente influenciados pelos problemas na Hungria e pela queda da BP em meio aos esforços para conter o vazamento de óleo no golfo do México.

Envolvida numa das maiores tragédias ambientais da história, a BP (multinacional inglesa do petróleo) caiu 0,7% após a Guarda Costeira dos Estados Unidos afirmar que os Estados Unidos terão ainda mais quatro a seis semanas para lidar com o vazamento de óleo no golfo do México. A empresa planeja dobrar a quantidade de petróleo capturado a 20 mil barris por dia.

O destaque (na queda) ficou por conta da Bolsa de Valores de Atenas, que recuou 5,45%. De acordo com dados preliminares, o FTSEurofirst 300 (índice das ações europeias) caiu 0,95%, para 989 pontos.

Em Londres, o índice Financial Times fechou em baixa de 1,11%, a 5.069 pontos. Em Frankfurt, o índice DAX perdeu 0,57%, para 5.904 pontos. Em Paris, o índice CAC-40 caiu 1,21%, para 3.413 pontos. Em Milão, o índice Ftse/Mib encerrou em queda de 0,55%, a 18.631 pontos. Em Madri, o índice Ibex-35 registrou desvalorização de 1,44%, para 8.795 pontos. Em Lisboa, o índice PSI20 teve perda de 0,39%, para 6.947 pontos.

As bolsas também desabaram na Ásia. No Japão, o índice recuou 3,84%. Foi a maior queda do ano.

Na Europa, o anúncio de um forte corte nos gastos públicos da Alemanha (de 80 bilhões de euros), com sacrifícios adicionais para a classe trabalhadora, também influenciou negativamente os mercados, pois indica uma perspectiva de menor consumo e maiores dificuldades para a recuperação da economia.

Na sexta-feira passada, o Ibovespa havia caído 2,01%, aos 61.675 pontos, com giro financeiro de R$ 5,162 bilhões. A instabilidade deve continuar dando o tom nos mercados de capitais ao longo dos próximos dias e no ritmo da evolução da crise europeia.

Da redação, com agências