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Dino cobra acordo em que petistas são liberados para apoiá-lo

O deputado Flávio Dino (PCdoB) cobrou do líder do PT na Câmara, Fernando Ferro (PE), o cumprimento do acordo pelo qual os petistas no Maranhão foram liberados para apoiar a sua candidatura ao governo. Na última sexta (18), o deputado Domingos Dutra e um dos fundadores da sigla em nível nacional, Manoel da Conceição, concordaram, em troca da liberação, encerra a greve de fome que realizavam no plenário da Câmara. Mas no Estado foram informados de que o acordo não tem validade política.

Com aval do presidente nacional do PT, José Eduardo Dutra, e subscrito pelo líder Fernando Ferro, o documento contendo o acordo foi mediado por diversos deputados da bancada.

Nele, consta que não haverá punição para os petistas que apoiarem Flávio Dino ao invés da reeleição da governador Roseana Sarney (PMDB). Numa decisão bastante polêmica, a direção nacional deu preferência a coligação com a governadora e anulou o resultado do encontro estadual da sigla que já havia aprovado aliança com o PCdoB.

“Então, trago aqui a interrogação, a perplexidade, mais essa perplexidade entre tantas e tantas perplexidades a que os companheiros do PT têm nos submetido. Já indaguei pessoalmente ao deputado Fernando Ferro, por lealdade, e antecipei-lhe que faria esse pronunciamento”, disse Flávio Dino no plenário da Casa.

Referindo-se ainda ao líder, o deputado comunistas diz ter a certeza de que ocaso terá um bom desfecho. “É lógico que a única resposta admissível é a de que a palavra empenhada pela direção do PT, representada pelo ilustre líder, sei que o líder Fernando Ferro tem essa posição.”

Dino diz que é fundamental que as instâncias diretivas, as instâncias formais nacionais do partido “ponham fim a essa situação lamentável em que se encontra a seção estadual do PT.”

Ele lembrou que trazia ao plenário uma manifestação de surpresa e de indignação do deputado Domingos Dutra e de Manoel da Conceição. “Então, em nome dos companheiros do PT do Maranhão e a pedido deles, trago essa indagação, essa manifestação de perplexidade e de indignação e o desejo de que a direção nacional do PT fará valer aquilo que foi acordado neste plenário”, cobrou.

De Brasília,
Iram Alfaia