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Brasil será menos desigual em 2022, afirma ministro

O Brasil será “um país melhor de se viver” em 2022, quando vai comemorar 200 anos de independência. A previsão é do ministro de Assuntos Estratégicos, Samuel Pinheiro Guimarães, que participou nesta quinta-feira (24) do programa “Bom Dia, Ministro”, em Brasília.

Segundo Pinheiro Guimarães, em 12 anos o país será menos desigual e terá eliminado a miséria. O Plano Brasil 2022 prevê que o fim da pobreza extrema se dará, entre outras formas, pela inclusão educacional: a erradicação do analfabetismo e a universalização do atendimento escolar, em horário integral, para crianças e adolescentes de quatro a 17 anos.

O ministro disse que o ensino integral retira as crianças da rua, diminui a “exposição excessiva” à TV comercial, à internet e ao vídeo-game e reduz a vulnerabilidade dos jovens à violência. A universalização se dará com a melhoria da qualidade do ensino – que deverá ser equiparada à dos países desenvolvidos – e com o aumento da população universitária para 10 milhões de pessoas, cerca do dobro atual.

A melhoria do perfil educacional é estratégica para Pinheiro Guimarães, que imagina que o país precisará, por exemplo, triplicar o número de engenheiros civis formados. “Para cada R$ um milhão investidos, é preciso um engenheiro”, calculou o ministro.

O plano tem diversas metas que vão demandar investimentos em infraestrutura. Para o ministro o país precisa também aumentar o conhecimento geológico sobre as riquezas minerais e mapear 60% do território da Amazônia e 100% do restante do território nacional.

O Plano Brasil 2022 prevê crescimento econômico anual de 7%. Para Pinheiro Guimarães, essa é a “taxa necessária para reduzir a distância do Brasil com os países desenvolvidos”. O ministro acredita que a meta será cumprida por meio de investimentos estrangeiros e nacionais, inclusive para a Copa do Mundo de 2014 e para as Olimpíadas de 2016.

As metas para o Plano Brasil 2022, apresentadas em abril, ainda estão em processo de consulta e elaboração. A Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE) enviou o plano para 20 mil entidades da sociedade civil, para os ex-ministros da Fazenda e ex-presidentes da República (José Sarney, Fernando Collor, Itamar Franco e Fernando Henrique Cardoso).

O ministro disse que vai sugerir ao presidente Lula que o plano seja encaminhado após as consultas, para aprovação no Congresso Nacional. “Não é um plano deste governo, mas um plano de Estado, do Brasil”. Ele afirmou ainda que o documento será útil para a elaboração de futuros planos plurianuais e para a elaboração dos orçamentos federais.

Com Agência Brasil