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Pentágono prende soldado acusado de vazar vídeo de assassinato

O exército dos Estados Unidos acusou nesta terça-feira (6) o soldado americano Bradley Manning, de 22 anos, por violação do regimento militar, alegando que o soldado supostamente vazou um vídeo com imagens que incriminam o exército americano na morte de dois funcionários da agência Reuters, no Iraque, em 2007

O Pentágono acusa Manning usando um dos artigos do código militar, que proibe "a divulgação de informações confidenciais relativas à defesa nacional (…)". O soldado está preso no Kuwait e é acusado também de "transferir dados confidenciais para seu computador".

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Em abril deste ano o site WikiLeaks divulgou o vídeo de um ataque realizado em 12 de julho de 2007 por helicópteros e forças terrestres americanas situadas em Bagdá que matou dois funcionários da Reuters e várias outras pessoas, inclusive passantes que procuraram resgatar os feridos na rua.

O vídeo de 17 minutos foi visto por 4,8 milhões de internautas no YouTube.

Os pilotos dizem ao controle da missão que teriam visto "cinco ou seis indivíduos com (fuzis) AK-47" e são autorizados a abrir fogo contra o grupo. O problema é que os Estados Unidos negaram repetidas vezes que os funcionários da Reuters teriam sido assassinados nesta missão. Em nenhum momento o Pentágono admite que houve erro e assassinato de civis no caso.

Said Chmagh, de 44 anos, motorista iraquiano contratado pela Reuters, e o fotógrafo da agência Namir Hussein, de 22 anos, também iraquiano, foram assassinados no ataque.

Da redação, com agências