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Lula promete que será "um leão" pela Reforma Política

Em visita a Porto Alegre hoje (30), para assinatura de ordem de início da duplicação das BRs 386 e 116, o presidente Lula disse que será um “leão” para que seu partido faça a reforma política. 

“Temos muita dificuldade de fazer a Reforma Política. Depois que eu não for mais presidente vou ser um leão para que o meu partido assuma a responsabilidade de junto com outros fazer uma Reforma Política. Não é de responsabilidade do presidente da República fazer Reforma Política, é responsabilidade dos parlamentares e, portanto, temos que priorizar”, declarou.

Na capital gaúcha, o presidente assinou contratos da Caixa Econômica Federal para financiamento dos programas Pró-Transporte, Saneamento para Todos e Minha Casa, Minha Vida, que beneficiarão diversos municípios do Rio Grande do Sul e terão um investimento total de R$ 596,7 milhões, segundo a Caixa.

“Falo sem medo de errar olhando na cara de cada um de vocês, como olho na cara da minha mulher e de meus filhos. Não há quem tenha pago tão em dia como nosso governo. Não falo isso para criticar os outros governos, mas desde o governo Geisel, o País havia parado de investir em infra-estrutura, quando a crise do petróleo elevou os juros do dólar de 3 para 21%, época em que o Brasil tomou dólares emprestados a 3%. Ficamos os anos 80 e 90 sem nenhuma capacidade de investimento, a ponto de pegar cidades com potencial turístico extraordinário sem um metro de esgoto tratado. O País começou a se habituar ao empobrecimento e com atitudes de ousadia para mudar a lógica das coisas que estavam acontecendo aqui”.

Em seu discurso, disse que “a política é a arte do óbvio” e que o óbvio é fazer estradas, pontes, gerar empregos e melhorar a vida das pessoas. “Não tem nada mais fácil para você governar do que fazer o óbvio, aquilo que o povo precisa, sem inventar. Isso é o óbvio, é o que todo político promete na campanha”, completou.

Dirigindo-se ao presidente da Petrobras Biocombustível, Miguel Rossetto, Lula sugeriu que encontrasse um nome mais “pomposo” para a empresa e justificou dizendo: “eu sonho com essa empresa como eu sonho com o crescimento do meu neto. Quero ver essa empresa ‘bombar’ como Caixa Econômica Federal, que um dia quase quebra e está ‘bombando’ hoje. O Banco do Brasil que era deficitário também tá ‘bombando’”.

Comparou o Rio Grande do Sul a uma moça bonita, que de repente chegou aos 38 anos de idade e continuava bonita, mas achava que não estava tão bonita. "O Rio Grande do Sul andava um Estado um pouco amargo, que estava indo para trás. Nós tínhamos o compromisso de não deixar esse Estado regredir. Se nós queremos fazer um Nordeste avançar, nós não poderíamos deixar quem já tinha avançado ter qualquer regressão. Por isso pegamos todos os gargalos de infra-estrutura para resolver, para ver se a gente faz deste Estado ser o Estado extraordinário que sempre foi. Um modelo, um símbolo do crescimento e do desenvolvimento da parte mais rica do Brasil. Um estado como este merece do governo federal carinho, respeito e tratamento adequado".

Fonte: Blog do Planalto