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México inicia comemorações pelo bicentenário da independência

O presidente mexicano, Felipe Calderón, lançou um "chamado à unidade" ao iniciar as comemorações do Bicentenário da Independência Nacional, com uma cerimônia em memória aos Meninos Heróis, que defenderam o Castelo de Chapultepec em 1847.

O presidente mexicano, Felipe Calderón, lançou um "chamado à unidade" ao iniciar as comemorações do Bicentenário da Independência Nacional, com uma cerimônia em memória aos Meninos Heróis, que defenderam o Castelo de Chapultepec em 1847.

"O México nos convoca, a todos os atores políticos, econômicos e sociais, a trabalhar conjuntamente para vencer os desafios que se apresentam ao desenvolvimento nacional", declarou ontem (13/9) Calderón, pedindo esforços pela consolidação do país. 

"Apenas unidos prosperamos, essa é a grande lição da nossa história", continuou o presidente, ao argumentar que a "generosidade" é "indispensável para construir unidos um México mais seguro, mais equitativo, mais limpo, mais próspero, mais democrático". Segundo ele, as celebrações por ocasião dos 200 anos da independência do país devem ser momentos de fraternidade entre os mexicanos.

Hoje (14/9), os organizadores trabalham para terminar os preparativos dos dois grandes desfiles que recordaram o Bicentenário da Independência e o Centenário da Revolução.

Para a próxima quarta-feira (15/9), a festa mais importante do calendário, está previsto um grande desfile com carros alegóricos, fogos de artifício e personagens carnavalescos, organizado pelos australiano Ric Birch e italiano Marco Balich, que trabalharam nos eventos de abertura dos Jogos Olímpicos de Pequim (2008), Sidney (2000) e Los Angeles (1984), junto aos mais reconhecidos coreógrafos mexicanos.

Críticas

O espetáculo gerou uma onda de críticas por seu alto custo (aproximadamente 50 milhões de dólares) e qualificado de "faraônico" e "frívolo", visto que o país ainda recupera-se após a crise econômica mundial que afetou gravemente a situação local devido à forte dependência dos Estados Unidos.

Chamados de Meninos Heróis, os seis cadetes do Colégio Militar entraram para a História do México em 1847 ao se recusarem a deixar o Castelo de Chapultepec, no momento da invasão das tropas dos Estados Unidos. Os jovens, que tinham entre 13 e 17 anos, lutaram até a morte contra os norte-americanos.

Fonte: Ansa Latina