Vilma: Uma guerreira no Senado!

Sabiamente o povo brasileiro apresenta uma tendência de consolidar importantes conquistas e abrir novos espaços para se avançar nas mudanças iniciadas com a vitória de Lula em aliança com os segmentos mais à esquerda do cenário político nacional. Por Canindé de França*

Canindé e Vilma
A conjuntura atual não é a mesma de 2002, mas o resultado a ser confirmado em 3 de outubro, pode ter maiores e melhores consequências para o Brasil e para o povo brasileiro, a esperança desta feita está depositada em Dilma Roussef, que pode inclusive ser elevada ao cargo máximo do poder da República – a presidência.

No entanto, vários desafios estão postos, tanto em âmbito nacional, como também nos Estados, visto que além da renovação da Câmara Federal, teremos que escolher 2/3(dois terços) do Senado Federal.

O Senado, uma Casa conservadora

Ao final do primeiro mandato do presidente Lula(2005), a oposição conservadora, de direita e de índole golpista buscou encontrar um mote que fosse capaz de incompatibilizar a liderança e a autoridade do presidente Lula.

O Senado foi o palco das manobras conservadoras de inspiração golpista, barradas com a mobilização popular e com o crescente e positivo desempenho do governo em suas ações internas e externas.

O Brasil foi bastante penalizado em suas ações de governo, foi no Senado que a oposição mais feriu o Brasil e prejudicou o seu povo.

Um herdeiro da ditadura

Vale salientar que neste período de práticas e atitudes golpistas encetadas contra o Brasil e a liderança do presidente Lula, tinha como um de seus autores o senador José Agripino, líder do DEM/RN no Senado, político experiente que iniciou sua carreira como prefeito biônico de Natal, indicado pela ditadura militar e respaldado pelo autoritarismo do regime de excessão. Mesmo não conseguindo êxito na tentativa golpista, a oposição e o senador José Agripino continuaram a fazer oposição aos interesses do Brasil e do povo brasileiro. A meta era derrubar Lula da presidência.

Um Senado comprometido com as mudanças

É neste contexto, que a renovação do Senado é de fundamental importância para a vida política da nação. Precisa estar em sintonia com as transformações em curso.

O Rio Grande do Norte pode e tem condições de ofertar ao Brasil senadores e senadoras capazes e comprometidos com o desenvolvimento e o aprofundamento da democracia e das liberdades.

O 2º voto: Uma decisão importante

É por isso que voto e defendo o 1º voto para Sávio Hackradt, candidato do Partido Comunista ao Senado Federal pela legenda do PCdoB/RN, definição reflexo de uma decisão partidária acertada e em consonância com o sentimento de renovação do Congresso Nacional. Sávio tem preparo, capacidade e compromisso para representar o povo potiguar e contribuir para a renovação político-parlamentar no Senado Federal.

O 2º Voto é uma tomada de decisão que precisa ser firme e coerente, devendo ser materializada na vitória da ex-governadora Vilma de Faria, que por mérito e compromissos tem credenciais suficientes para bem representar o Rio Grande do Norte no Senado da República.

No contexto atual, o voto em Vilma de Faria tem grande significado, pois no último quarto de século tem desenvolvido uma trajetória ascendente de compromissos elevados com as idéias e práticas mais avançadas que tanto motivaram o povo brasileiro em sua caminhada mais recente.

Vilma: Uma mulher vitoriosa e de esquerda

A bom tempo, Vilma de Faria está posicionada ao lado do Brasil e do povo brasileiro, bem relacionada com as forças do campo popular, democrático-progressista e aliada dos comunistas, integra a base de apoio do presidente Lula e luta em defesa da vitória de Dilma Roussef. Preside o PSB/RN e compõe a sua direção nacional. Está credenciada para apoiar a construção de Um Novo Projeto Nacional de Desenvolvimento para o nosso país.

A coerência da política do PCdoB

Responsavelmente o PCdoB/RN, decidiu em seu órgão de Direção Estadual, organizar e orientar o 2º voto para o Senado exclusivamente nos candidatos da base aliada do presidente Lula.

Como membro dirigente do PCdoB e na condição de candidato a Deputado Federal e apoiado em uma decisão/orientação coletiva, decidi apoiar e votar em Vilma de Faria para o Senado Federal, convencido de que a sua eleição tem consequências positivas para o desenvolvimento da luta política Rio Grande do Norte, em especial para as forças do campo popular e de esquerda. A vitória de Vilma interrompe o ciclo de um político gestado na época da ditadura militar com amplos tentáculos no campo conservador e de direita da política norte-riograndense.

Eleger Vilma de Faria e derrotar José Agripino faz muita diferença para o Rio Grande do Norte e para o Brasil. Isso não pode e nem deve ser confundido com questões menores da luta política cotidiana ou mesmo de contrariedades advindas de atos de governo no exercício da atividade administrativa.

A vitória de Vilma de Faria resultará numa grande contribuição, não só ao Congresso Nacional, como Senadora, mas sobretudo às forças progressistas e avançadas, dado o seu compromisso com as mudanças e com o projeto vitorioso em 2002 e 2006, ambos liderado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Vilma: Uma constituinte nota 10

Eu voto em Vilma de Faria por reconhecer as suas contribuições no exercício do Poder Executivo( Secretária de Estado; prefeita de Natal por 3 vezes e a primeira mulher a ser eleita e reeleita governadora do Rio Grande do Norte por 2 mandatos consecutivos através do voto direto).

Na esfera legislativa como Deputada Federal constituinte, teve desempenho exemplar, foi avaliada pelo DIAP, recebendo nota 10, tendo em vista os compromissos assumidos em defesa do Brasil e dos direitos dos Trabalhadores.

Vilma: Mulher guerreira

O título de guerreira justifica muito bem a sua trajetória de garra, de compromissos e de realizações como política e gestora pública da capital(Prefeita) e do Estado(Governadora).

Pensando no Brasil e no Rio Grande do Norte, eu voto em Vilma de Faria para o Senado.

Vilma, meu apoio e minha solidariedade, vamos juntos!

 

*Canindé de França é advogado, vice-presidente estadual do
PCdoB/RN e candidato a Deputado Federal