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Dino se reunirá com eleitores e apoiadores no sul do Maranhão

O deputado federal Flávio Dino (PCdoB-MA) retoma nesta sexta-feira (12) uma agenda de visitas a vários municípios do interior do Maranhão. O objetivo é agradecer os votos recebidos nas eleições de outubro para — quando Dino disputou o cargo de governador do estado.

Ele visitará cinco cidades, todas no sul do Maranhão. No roteiro, estão três municípios onde Dino saiu vencedor: Balsas, Estreito e Feira Nova. Em Balsas, o candidato do PCdoB recebeu 17.548 votos, ou 48,91% do total de votos válidos. Em Estreito, foram 4.918 votos — (36,57% do total de votos válidos). Já em Feira Nova, Flávio Dino recebeu 1.573 votos (46,68%). O deputado também visitará as cidades de Riachão e Carolina.

Para Flávio Dino, a visita tem o propósito de agradecer o apoio recebido de lideranças partidárias, de movimentos sociais e dos milhares de eleitores, além de traçar estratégias para os próximos anos de atuação política. Ele reforçará ainda o apoio e o compromisso com os municípios do Sul do
Maranhão.

"Saímos fortalecidos das eleições. A nossa vitória em diversos municípios e regiões do estado mostra que está construída uma oposição consistente, capaz de cobrar as realizações prometidas e continuar trabalhando para tirar o ‘Maranhão do atraso’.” Flávio Dino deve retornar a São Luís na segunda-feira (15).

Rebelião no presídio Presídio São Luís

Antes do início viagem pelo sul do estado, Dino requereu — junto à comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados — o acompanhamento da apuração das causas da morte de 18 pessoas durante uma rebelião no Presídio São Luís, no Complexo Penitenciário de Pedrinhas.

A rebelião durou 26 horas. Foram feitos cinco reféns e, dos mortos, três foram decapitados. Um agente penitenciário foi baleado. Flávio Dino lembrou a gravidade da situação e disse que o rigor na investigação e apuração das causas do episódio é fundamental para evitar que ele se repita.

"Não é um fato corriqueiro, mas sim uma ocorrência de suma gravidade. É preciso evitar que outros sejam vítimas, inclusive, servidores do estado e familiares dos presos", avaliou.

A rebelião começou por volta das 9 horas da manhã de segunda-feira (8) e só encerrou oficialmente no início da tarde de terça-feira (9). Os presos reivindicam agilidade nos processos, solução para o problema da falta de água na unidade e transferência de detentos e a exoneração do atual diretor do presídio.