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Contra as previsões, cresce o desemprego na Alemanha

O mercado de trabalho da Alemanha demonstrou fraqueza em dezembro de 2010, à medida que o início do inverno local prejudicou as contratações no setor de construção. O Escritório de Trabalho Federal informou nesta terça-feira (4) que a quantidade sazonalmente ajustada de desempregados aumentou 3 mil no mês passado. Economistas esperavam a redução de 13 mil desempregados.

Os dados de novembro foram revisados para mostrar queda de apenas 8 mil no número de pessoas sem emprego, em comparação com o recuo de 9 mil calculado anteriormente. Em dezembro, o número não ajustado de desempregados voltou a ficar acima de 3 milhões, atingindo 3,016 milhões, ou 7,2% da força de trabalho. O desemprego havia caído para o menor nível em 18 anos em novembro. Em termos sazonalmente ajustados, a taxa de desemprego na Alemanha permaneceu em 7,5% em dezembro, a mesma apurada em novembro.

França

Em outra divulgação do dia, a agência de estatísticas francesa (Insee) informou que o índice de confiança do consumidor na França caiu de -33 em novembro para -36 em dezembro de 2010. Economistas esperavam índice de -32 no mês passado. A queda foi inesperada, na medida em que as famílias se tornaram mais pessimistas sobre seu padrão de vida e suas finanças.

Reino Unido

Já o setor de manufatura do Reino Unido se expandiu em dezembro à taxa mais forte desde setembro de 1994, na medida em que o crescimento das exportações levou a um aumento na produção e nas novas encomendas. O índice dos gerentes de compra (PMI, na sigla em inglês) industrial do Reino Unido subiu de 57,5 em novembro para 58,3 em dezembro, segundo a Markit Economics e o Chartered Institute of Purchasing and Supply.

O resultado de dezembro foi mais forte que o esperado pelos economistas, que previam que o PMI cairia para 57,2. O dado de novembro foi revisado, depois de ter sido calculado originalmente em 58,0. Uma leitura acima de 50 indica expansão, enquanto um número abaixo disso aponta contração na atividade. As informações são da Dow Jones.

Fonte: Estadão