Filhos de Bin Laden acusam Estados Unidos de execução arbitrária
Os filhos de Bin Laden falaram, nesta terça-feira (10), pela primeira vez sobre a morte do pai e condenaram as forças especiais norte-americanas por terem violado a lei internacional.
Publicado 11/05/2011 11:26
O diário norte-americano publicou na sua edição online uma declaração que atribui aos filhos de Bin Laden, mas onde apenas aparece o nome de Omar, o quarto filho do líder da Al-Qaeda.
Na declaração, Omar condenou o fato de o seu pai ter sido "assassinado", "violando a lei internacional" e os "princípios de presunção de inocência e o direito a um julgamento justo".
"Execuções arbitrárias não são uma solução para problemas políticos", lê-se no documento. Omar refere, ainda, que sempre discordou da vida de violência escolhida pelo pai e lamentou as mortes nos atentados planeados pelo seu progenitor, incluindo no 11 de Setembro de 2011, nos Estados Unidos. "Da mesma forma que condenámos o nosso pai, condenamos agora o presidente dos Estados Unidos por ordenar a execução de homens e mulheres desarmados", acrescentou.
A nota pede também a libertação das três mulheres e dos filhos do líder da Al-Qaeda, que se encontravam no complexo de Abottabbad, no Paquistão, quando Bin Laden foi morto.
Da redação, com agências