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ONU analisa problemas de indígenas da América Latina e Caribe

O Fórum Permanente da Nações Unidas sobre Assuntos Indígenas dedica, nesta sexta (20), seu quinto aos problemas destas comunidades nos países da América do Sul, América Central e do Caribe.

A agenda inclui a análise das medidas de cooperação destinadas a melhorar a situação das populações indígenas, em uma região que nos últimos anos experimentou um aumento da participação desses grupos na vida política nacional.

Vários participantes do encontro que ocorre desde segunda-feira (16), na sede da ONU em Nova York, destacaram os novos conceitos de democracia promovidos pelos povos indígenas. A América Latina e o Caribe vivem uma crescente representação política das comunidades autóctones, mas de acordo com suas leis e autoridades tradicionais, como indica a Declaração da ONU sobre os Direitos dos Povos Indígenas.

Neste contexto, vários delegados da região ressaltaram o papel que esses grupos da sociedade têm jogad,o desde a década de 1990, nos processos de transformação das democracias, com uma ampliação dos conceitos de nacionalidade e Estado Plurinacional.

"Também na promoção de modelos de desenvolvimento próprios e de práticas de viver bem, com base em filosofias restauradoras, com sustento na cosmologia, filosofia, valores, culturas e identidades próprios. Estes são conceitos que constituem uma alternativa frente aos paradigmas de desenvolvimento dominantes no mundo de hoje, que dão prioridade ao crescimento continuado do consumo", disseram.

O Fórum Permanente reúne cerca de1,3 mil delegados, representando 370 milhões de indígenas em todo o mundo.

Fonte: Prensa Latina