Comissão de Habitação encaminha solução para bairro Vila Nova

A Comissão Especial de Habitação Popular e Regularização Fundiária da Assembleia Legislativa realizou em 16 de maio audiência pública para debater a regularização fundiária das comunidades da Vila Nova, em Porto Alegre.

Duas comunidades residentes na área – Loteamento Cristiano Kraemmer e Núcleo Esperança do Campo Novo, apresentam problemas de infra-estrutura e regularização.

No Cristiano Kraemmer, cerca de 100 famílias moram em casas entregues pelo Demhab, com problemas nas casas como rachaduras e falta de equipamentos urbanos como creche e praça. O próprio Demhab entrou com ação para derrubar muros que avançaram em frente às moradias. Além disso, laudo técnico condenou o segundo piso feito em 24 casas.

No Núcleo Esperança do Campo Novo, 50 famílias moram há 20 anos em um terreno particular, que está em disputa judicial já que a proprietária morreu em 2010.

Participaram da mesa de trabalhos o coordenador do Car Sul e Centro Sul, Osmar Goi, Leonardo Ribeiro Cesar, representando a Secretaria do Planejamento Municipal (SPM); Adriana Valer, representando a Secretaria da Coordenação Política e Governança Local; Tami Aso, representando a Procuradoria-Geral do Município (PGM); Rosane Soares, Supervisora Comunitária do Departamento de Fiscalização da Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE); Jeferson Pereira, representando a União de Associações de Moradores de Porto Alegre (Uampa); Pedro da Hora Dias, Vice-Presidente da Federação Gaúcha de Associações de Moradores (Fegam Rosani Fátima da Silva, Presidente da Associação de Moradores Cristiano Kraemmer Centro-Sul, representantate do gabinete da deputada federal Manuela d’Ávila entre outros.

Carrion iniciou a audiência lamentando a ausência do Demhab, já que há um conflito entre os moradores e o DEMHAB, especificamente quanto à construção de muros. Os moradores do Núcleo Esperança do Campo Novo solicitaram providências emergenciais: a questão do esgoto, junto ao DEP, e de fornecimento de energia elétrica com a CEEE. Solicitaram, também, apoio do Ministério Público Estadual (MPE) quanto ao processo de reintegração de posse.
 

De Porto Alegre,
Isabela Soares