Sem categoria

Governo do Equador tira 700 mil da faixa de pobreza

Reduzir os índices de pobreza herdados no Equador – as estimativas alcançavam em 2006 mais da terça parte da população – é um dos importantes avanços conquistados pela Revolução Cidadã, e continua sendo até hoje o maior desafio.

Quase cinco milhões estão na condição de pobreza, representando em 2006 quase 40% dos equatorianos. Em 2010, houve uma redução que aproximou esse índice dos 30% – o que significa a retirada de 700 mil pessoas da faixa de pobreza em quatro anos.

Afirmar que existem cada vez menos pobres no Equador não significa desconhecer uma realidade que inclui quase três em cada dez pessoas, mas reconhecer uma redução de 4,9 pontos percentuais em quatro anos e de 7,6 na zona rural.

O livro “100 conquistas da Revolução Cidadã”, apresentado na última terça-feira por René Ramírez, secretário nacional de Planejamento e Desenvolvimento, precisa que a extrema pobreza no país caiu de 16,89% para 13,9 em 2010.

Os números demonstram também que nesses quatro anos, os pobres do Equador são menos pobres, uma vez que a distância entre o ingresso de uma pessoa pobre em relação à linha de pobreza diminuiu de 8,5% para 6,8% entre março de 2007 e março de 2011.

Para ajudar os que estão abaixo da linha da pobreza, o Banco de Desenvolvimento Nacional passou de 1,1 milhão de beneficiários em março de 2006 para 1,8 milhões em março de 2011, e aumentou de 15 a 35 dólares mensais.

Os atuais beneficiários do BDH são mães solteiras, adultos e pessoas com deficiência física. Nas zonas rurais, a pobreza apresentou níveis decrescentes. Nesses quatro anos, o governo entregou 700 mil créditos aos equatorianos. O objetivo da ação era fazer com que eles abrissem pequenos negócios. A arrecadação de impostos para benefício social cresceu de 79% entre 2006 e 2010.

Fonte: Prensa Latina