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Otan aborda reestruturação e guerra contra a Líbia

Os ministros da Defesa dos países-membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) iniciaram nesta quarta-feira (8) sua reunião na sede da organização em Bruxelas, onde discutem o corte de quartéis do organismo e a operação militar na Líbia.

O secretário-geral da Otan, Anders Fogh Rasmussen, insistirá em seu pedido para que os países enviem mais meios e permitam um uso mais flexível dos já empregados.

O ministro da Defesa do Reino Unido, Liam Fox, cujo país forneceu junto com a França helicópteros de combate à operação na Líbia, dirigida pela Otan, apoiou o pedido de Rasmussen. "Queremos ver uma maior urgência em algumas capitais", disse Fox. A Otan considera que o governo de Muamar Kadafi na Líbia está chegando ao fim, por isso que a discussão desta quarta-feira se centra na preparação do que a Otan chama “era pós-Kadafi”.

Já a reforma da estrutura militar da Otan pretende reduzir o número de quartéis de 11 para sete. O secretário-geral da Otan apresentará aos ministros na noite desta quarta-feira, durante um jantar de trabalho, uma proposta detalhada de seu plano e espera receber o apoio pleno dos Estados-membros.

Diplomatas de vários países-membros da Otan mostraram cautela sobre as possibilidades de sucesso da proposta do secretário-geral. "O tema está muito verde. Não está claro se será aprovado", afirmou um diplomata europeu.

A Otan é uma aliança militar agressiva que executa as políticas militaristas e belicistas do imperialismo norte-americano e seus aliados europeus.

Da redação, com agências