PCdoB Bahia lança Coletivo de Cultura na sexta

Os interessados em debater cultura, arte e política cultural têm um encontro marcado na próxima sexta-feira (8), às 17 horas, no Sindicato dos Bancários, em Salvador, quando será lançado o Coletivo de Cultura do PCdoB na Bahia. O evento contará com a presença de lideranças políticas do partido, como o presidente estadual Daniel Almeida, além do coordenador do Coletivo Nacional, o ex-deputado Javier Alfaya.

coletivo de cultura PCdoB BA

Na pauta do evento, informações sobre as políticas do Ministério da Cultura e da Secretaria Estadual da Cultura, a situação do PCdoB na cultura – institucional e nos movimentos -, além da definição de uma pauta de ação e de debates para este semestre e a organização da rede do Coletivo Estadual da Bahia. “A frente cultural não é uma coisa voltada simplesmente para a produção artística, como muita gente pensa, nós queremos discutir a cultura por uma abordagem mais ampla possível. A cultura é fundamental no Projeto de Desenvolvimento Nacional do país, que é o que o PCdoB defende”, afirma Javier.

“A frente está envolvida na luta pelo fortalecimento da política cultural brasileira no campo do audiovisual, da fotografia, das artes visuais, da literatura, da televisão, da luta pela democratização da comunicação, da banda larga, pela criação verdadeiramente de um sistema nacional de tvs públicas, que nós ainda não temos pra valer. Enfim, de todas estas bandeiras da área de telecomunicações e jornalismo que se levantam nos últimos tempos para a democratização da mídia. Nós estamos interessados também na questão da gestão cultural, já que o PCdoB dirige algumas prefeituras aqui na Bahia e tem responsabilidades”, acrescenta o dirigente Comunista.

Coordenador nacional da frente, Javier faz uma avaliação positiva destes primeiros meses de atividade no país. “O balanço é positivo, mas ainda discreto. É bom lembra que o Coletivo de Cultura é uma coisa nova, que não se sustenta em uma experiência anterior. Não é uma central sindical, que se baseia em uma experiência de décadas do movimento sindical. Não é uma Unegro, que se sustenta em uma história de 20, 30 anos. O Coletivo de Cultura é uma organização nova, portanto é necessário um esforço maior para fazer com que as coisas ganhem dinâmica, ganhem movimento e haja interesse da militância e da direção do partido pela frente cultural”, ressalta.

De Salvador,
Eliane Costa