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Costa do Marfim: Manifestantes exigem a libertação de Gbabo

Centenas de partidários do ex-presidente marfinense Laurent Gbagbo foram às ruas de Abidjã nesta segunda-feira (5) para exigir a libertação do ex-presidente, deposto do poder e aprisionado depois de onda de violência no período seguinte às eleições que custou a morte a três mil pessoas.

A Frente Popular da Costa do Marfim (FPI), partido criado por Gbagbo, organizou o protesto decidido a "romper o medo", segundo palavras de Yao Yao, encarregado dos investimentos estrangeiros durante o mandato do agora condenado ex-governante.

Yao advertiu o presidente marfinense, Alassane Ouattara, que sem Gbagbo não haverá reconciliação no país.

O ex-presidente foi detido em 11 de abril, junto com sua esposa Simone e cerca de 100 partidários depois que as forças pró-Ouattara assaltaram e tomaram sua residência nesta cidade, capital econômica.

Gbagbo resistiu a deixar o poder perante a derrota nas eleições de novembro de 2010 diante de Ouattara, em um polêmico segundo turno das eleições presidenciais.

Depois de sangrentas jornadas, a Corte Penal Internacional pediu investigá-lo junto a seus seguidores por suspeitas de cometer crimes de lesa humanidade.

Também a representação da Comissão de Direitos Humanos da ONU acusa os integrantes das forças pró-Ouattara de realizarem execuções sumárias e detenções arbitrárias.

Ouattara tem sido alvo de críticas por não permitir a investigação de alguns de seus partidários, suspeitos de estarem envolvidos em crimes de sangue.

França, Estados Unidos, a ONU e a União Europeia lideraram o apoio ao atual presidente para chegar ao poder executivo.

Com informações da Prensa Latina