Criação do dia Nacional do Documentário será debatida em Salvador

Estimulado pela Associação Brasileira de Documentaristas (ABD Nacional), que sugere a propagação da iniciativa, com secções em todo o Brasil, o debate deve reunir profissionais de audiovisual, especialmente os documentaristas, diretores, produtores, políticos, formadores de opinião, e estudantes de comunicação, cinema e vídeo.

Fruto de um requerimento, de autoria da deputada federal Alice Portugal, a Audiência Pública de Salvador foi aprovada pela Comissão de Educação e Cultura, da Câmara dos Deputados. Comandada pela vereadora Olívia Santana, o evento, aberto ao público, é o primeiro passo para a instituição, no calendário cultural, do dia 7 de agosto, como data oficial, comemorativa, em referência histórica ao cinema documental na sociedade brasileira.

A escolha da data aconteceu após votação, realizada com as 27 ABDs, e pelos cineastas que se manifestaram. O nome de Olney São Paulo, nascido em 7 de Agosto de 1936, em Feira de Santana, mais precisamente no município de Riachão do Jacuípe, Bahia, foi o mais votado. Cineasta, documentarista influenciado pelo neo-realismo italiano, Olney dirigiu vários filmes, dentre eles os filmes “O Grito da Terra” em 1964 e “Manhã Cinzenta” em 1968/69, este último pivô de um incidente que custou a vida ao seu diretor.

Além de ampliar visibilidade e o reconhecimento histórico da obra nacional que figura entre as mais ricas do mundo, a instituição de uma data oficial objetiva chamar a atenção da sociedade para a necessidade de se fomentar e difundir o documentário, promovendo a integração cultural, e a mobilização de diversas comunidades pela causa, facilitando assim a inclusão e o acesso da população à cultura.

Fonte: Ascom do gabinete da vereadora Olívia Santana.