CTB-SE mantém apoio à greve dos baneseanos

Nem mesmo a contraproposta apresentada pela direção Banese – 9% de reajuste sobre todas as verbas e R$ 2 mil de abono em cesta-alimentação dividido em duas parcelas – foi suficiente para arrefecer a luta dos baneseanos. Os funcionários do Banco do Estado de Sergipe decidiram manter a greve por tempo indeterminado até que a direção da instituição financeira atenda uma antiga reivindicação da categoria – a implantação de um Plano de Cargos e Salários (PCS) do banco. Há anos, os baneseanos incluem a solicitação na Minuta de Reivindicação Especificada categoria.

Este ano, a direção do Banese recebeu a pauta no dia 27 de agosto e, até o momento,os dirigentes da instituição não apresentaram nenhuma resposta concreta à reivindicação relativa ao PCS. “Lamentavelmente, a direção do Banese faz vistas grossas e não demonstra nenhuma boa vontade em atender esse pleito de uma categoria valorosa que tem dado uma enorme contribuição para o crescimento e bom desempenho do Banco do Estado”, afirma Edival Góes, presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil – CTB-SE.

A direção da Central permanece ao lado dos baneseanos e mantém apoio à greve da categoria. Para Edival, o governador Marcelo Déda, PT, precisa intervir para que haja um avanço nas negociações. “Se os funcionários e a direção do banco não chegam a um acordo para pôr um fim à paralisação, é necessário que o governador se manifeste e dê uma resposta positiva a uma categoria que teve um peso importante na sua eleição e reeleição ao Governo do Estado”, diz Edival.