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Unasul rechaça presença militar britânica nas Malvinas argentinas

A União das Nações Sul Americanas (Unasul) expressou seu rechaço à presença militar britânica nas Ilhas Malvinas e lembrou que ela "contraria a política da região de incentivo à busca de uma solução pacífica do impasse" entre o Reino Unido e a Argentina.

O repúdio à ocupação britânica tomou forma na declaração final que se aprovou no sábado (29) em Assunção, Paraguai, onde se reuniram os mandatários da Unasul depois da Cúpula Ibero-americana, que também se realizou nessa capital.

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Igualmente, o bloco rechaçou a decisão da Grã-Bretanha de mover a fragata HMS Montrose para o Atlântico Sul por um período de seis meses, informa um despacho da agência Telam.

O chanceler argentino, Héctor Timerman, agradeceu a decisão. Ele participou da reunião do grupo regional, e esteve acompanhado pelo representante especial da Argentina nesse bloco, Rafael Follonier.

"Como expressamente manifestado pela Unasul em 12 de outubro de 2010, a referida presença militar é contrária à política da região de apego à busca de uma solução pacífica da controversa soberania na questão das Ilhas Malvinas, em particular ao disposto pela Resolução 31/49 da Assembleia Geral das Nações Unidas", ressalta a declaração.

O texto também reitera "seu firme respaldo aos legítimos direitos da República Argentina na disputa pela soberania com o Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte sobre as Ilhas Malvinas, Geórgia do Sul e Sanduíche do Sul e os espaços marítimos circundantes".

Finalmente, ratifica "o permanente interesse regional em que o Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte concordem em retomar as negociações com a República Argentina com o objetivo de encontrar – da maneira mais rápida possível – uma solução pacífica e definitiva para essa disputa" pela soberania das Malvinas.

Fonte: AVN

Tradução da Redação do Vermelho