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Colômbia: "morte de Cano é triunfo efêmero da direita"

O Exército de Libertação Nacional (ELN) qualificou como “triunfo efêmero” da direita a morte do chefe maior das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC), Guillermo León Sáenz, conhecido como Alfonso Cano.

 Revolucionárias da Colômbia (FARC), Guillermo León Sáenz, conhecido como Alfonso Cano.
Alegou também que “nem o povo nem os revolucionários” serão enganados pelas mensagens enganosas, que visam gerar confusão, ou intimidados pelas ameaças dos governistas que “ontem como hoje se vangloriam de efêmeros triunfos”, assinala o ELN em um comunicado.

Além disso, o grupo insurgente expressa seu profundo sentimento de solidariedade com todas as mulheres e homens das FARC, bem como com a família do comandante Cano, que tombou em combate desigual na sexta (4). "Comunicamos aos revolucionários e povos da Colômbia e do mundo, nossa dor feita fortaleza e convicção revolucionária, pela perda que sofreu a insurgência colombiana", sublinha o texto.

O ELN recorda que não é estranho morrer em combate, contingência que, segundo afirma, os insurgentes assumem integralmente, mas “nada deterá a luta pelos ideais da paz, do bem-estar, da felicidade do povo e da soberania da nação”.

“Somos parte do povo levantado em armas que enfrenta a mais sinistra máquina de guerra e de terror da oligarquia colombiana”, aponta o mesmo documento.

Os insurgentes compõem forças guerrilheiras com meio século de vida, desenvolvidas ao calor da confronto com os inimigos do povo: “crescemos graças ao respaldo popular, à nossa vontade de luta e firmeza nas convicções revolucionárias”, agrega.

Em memória ao heroi e companheiro, o ELN sustenta que “Cano seguirá percorrendo as ruas e os caminhos que o viram erigir-se como dirigente revolucionário, junto a Manuel Marulanda e tantos outros quadros revolucionários das estruturas guerrilheiras”.
Também adverte que a luta popular e revolucionária cresce a cada dia no combate político-militar da insurgência.

O texto conclui, com ênfase: “tudo o que outros lutadores não puderam terminar nos fica como tarefa, ou seja, vamos continuar a luta pelo triunfo da causa revolucionária e popular”.

Com informações da Prensa Latina