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Via Campesina defende soberania alimentar para resfriar o planeta

A Via Campesina organizou uma mobilização frente à 17ª Conferência das Partes da Convenção da ONU sobre Mudança Climática (COP-17), que teve início no dia 28 de novembro e se estende até sexta-feira (9). Trabalhadores rurais pediram que a agricultura e a alimentação fiquem fora de Tratados de Livre Comércio.

Via Campesina - Langelle/GJEP

A organização participou da marcha massiva em Durban, África do Sul, que exigiu Justiça Climática aos governos. Além disso, a Via Campesina enriqueceu distintos espaços da Cúpula Alternativa na Universidade Kwazulu-Natal.

O líder mexicano da União Nacional de Organizações Regionais Camponesas Autônomas (Unorca), Alberto Gomez, disse que, "para ter soberania alimentar, é necessária a reforma agrária". Gomez afirma que "a forma de fazer agricultura camponesa hoje significa resfriar o planeta".

O líder da Via Campesina garante que a proposta de agroecologia é também "a alternativa para resolver o problema da fome no mundo". Também explicou que "a soberania alimentar é a produção de alimentos saudáveis em harmonia com a natureza".

Finalmente, Gomez lamentou que haja "mais de um bilhão de pessoas famintas no mundo", enquanto "aumentam os desastres provocados pela crise climática".

Como observou recentemente a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), na América Latina e no Caribe há 52,5 milhões de pessoas que passam fome. Essas pessoas representam 9% da população total da região.

Fonte: Agência Pulsar