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Chávez faz reflexões sobre a saúde de líderes latino-americanos

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, refletiu nesta quarta-feira (28) sobre os coincidentes e inexplicáveis estados de saúde vividos por vários líderes da América Latina nos últimos tempos.

Durante um ato de promoção e saudação aos militares da Força Armada Nacional Bolivariana (FANB) o chefe de Estado questionou sobre a possibilidade de que os Estados Unidos ou outras potências mundiais tenham desenvolvido uma tecnologia que induza o câncer.

Contudo, esclareceu que sua reflexão sobre a coincidente situação vivida em torno do padecimento de diversos tipos de câncer, por alguns dirigentes de esquerda sul-americanos, não pretende acusar ninguém de forma temerária.

Chávez tomou como ponto de partida de seu debate, as recentes declarações do governante da Guatemala, Álvaro Colon, que chamou Washington, em um ato de massas, a assumir sua responsabilidade pela operação química, biológica e radiológica lançada há meio século contra esse país, onde ficaram afetados muitos cidadãos.

"É muito difícil explicar com a lei das probabilidades o que tem acontecido a alguns líderes da América Latina, ao menos é estranho", disse.

Expressou que não seria nada insólito o desenvolvimento de uma tecnologia para induzir o câncer e que isso seja descoberto dentro de 50 anos.

Considerou uma situação difícil de considerar que os presidentes do Paraguai (Fernando Lugo), Brasil (Dilma Rousseff) quando era candidata, o ex-presidente brasileiro Lula, e agora a mandatária argentina Cristina Fernandez de Kirchner, além dele próprio, tenham atravessado em pouco tempo por uma enfermidade cancerígena.

"É necessário cuidar muito de Evo Morales (presidente de Bolivia) e de Rafael Correa (Ecuador)", agregou.

Por último, enviou uma mensagem de alento e de apoio à mandatária Cristina Fernandez de Kirchner, que anunciou na terça-feira a presença de um carcinoma papilar.

Prensa Latina