Sindicato dos Jornalista repudia ação de agressão

O repórter Cícero Portela foi impedido de exercer sua profissão e foi agredido durante as manifestações #contraoaumento

NOTA DO SINDICATO DOS JORNALISTAS

A diretoria do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado do Piauí vem a público condenar veementemente e manifestar o seu repúdio a covarde agressão sofrida pelo jornalista CíCERO GEORGE PORTELA, do Portalodia.com, que no exercício do jornalismo sofreu censura, humilhação e ainda teve o seu equipamento de trabalho, uma máquina fotográfica, tomada por supostos policiais à paisana que estavam a reprimir com truculência manifestações dos estudantes na avenida Frei Serafim. Se configurada a suposta ação policial, lamentamos profundamento que Agentes do Estado, impeçam com atos agressivos, desumano e de atentado à liberdade de imprensa e aos direitos humanos, contra profissionais dos meios de comunicação do nosso Estado. O jornalista apenas fazia a cobertura jornalística da manifestação, fazendo anotações e registro fotográfico das ações executadas tanto por manifestantes quanto dos policiais na repressão aos excessos na avenida Frei Serafim.

Diante de tal agressão à liberdade individual do profissional, o Sindicato manifesta apoio ao mesmo no sentido de garatir-lhe o reparo dos danos morais pela intimidação e abuso sofrido dos supostos agentes policiais que agiram com truculência contra o jornalista no seu exercício profissional.

É lamentável que fato como esse de censura e agressividade à liberdade de imprensa ainda ocorra por parte das autoridades policiais, exigindo do Governo do Estado do Piauí e do Secretário Estadual de Segurança Pública providências necessárias no sentido de fazer valer a ética profissional e o bom uso do aparelho policial do Estado.

O Sindicato dos Jornalistas está comunicando o fato à Federação Nacional dos Jornalistas, bem como aos demais sindicatos de jornalistas do país e às organizações internacionais de combate à violência contra profissionais da imprensa, a fim de que constem em seus anais e relatórios de Direitos Humanos.

Também colocou à disposição do jornalista a Assessoria Jurídica da entidade para adotar as medidas judiciais cabíveis em sua defesa, caso seja identificado de onde partiu a ação contra o jornalista. Reafirmamos, portanto, a nossa intransigente luta pela liberdade de imprensa e pelos direitos humanos.

Teresina, 10 de janeiro de 2012