UAC fará manifestação pública contra a CAGEPA

UAC fará manifestação pública contra a CAGEPA - UAC - Patos

A UAC- União das Associações Comunitárias de Patos e Região, que representa as associações urbanas e rurais de Patos, está convocando uma reunião extraordinária para o dia 25 de janeiro de 2012, às 19:00 horas, no Auditório do Círculo Operário de Patos, onde será discutido o problema relacionado com a falta de água nos bairros de Patos, prejudicando toda a população.

A UAC pretende acionar o Ministério Público Estadual, como também realizar uma manifestação pública no dia 31 de janeiro de 2012, com o lema: QUEM PAGA QUER ÁGUA, para demonstrar a insatisfação da população com a falta de água nas comunidades.
Para a presidente da UAC, Elizabete de Oliveira Batista, não se pode aceitar a falta de água nos bairros, quando todos os mananciais estão praticamente cheios, a adutora que foi construída depois de muita luta pela população, trazendo água de Coremas para Patos e a CAGEPA com tudo pronto, apenas para vender o líquido não satisfaz a população. “Não podemos permitir uma situação dessas, pois quem sofre mais são as mães de famílias que não tem sequer uma caixa d’água ou depósito para armazenar água, além de mais um complicador que é a alta temperatura no município,” disse.

Na avaliação de Elizabete não é responsabilidade dos consumidores resolverem o problema e sim da empresa, que recebe os valores das contas pagas mensalmente que tem que resolver. “Nós pagamos e quando não fazemos isso à empresa corta o nosso fornecimento e agora devemos acionar o Ministério Público para suspender o pagamento das contas onde não tem chegado água,” frisou.

A entidade alega que as explicações dadas pelo Gerente Regional de Patos não convence e não resolve o problema e toda a Paraíba deve tomar conhecimento da situação que passa uma população superior a 100 mil habitantes.

Todos os presidentes de associações urbanas, rurais e do Distrito de Santa Gertrudes estão sendo convocados para participarem da reunião, além de outras entidades dos movimentos sociais da cidade de Patos.

Os presidentes irão recolher junto à população prejudicada um abaixo-assinado que servirá para entrar com as ações no Ministério Público Estadual, caso a empresa não resolva de imediato o problema.