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Brasil intensificará combate ao crime organizado nas fronteiras

A integração das Forças Armadas e da Polícia Federal (PF) na fiscalização das fronteiras tem dado excelentes resultados, conforme avaliou nesta quarta-feira (18) o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo que anunciou a implementação da parte estrutural das operações desenvolvidas em conjunto por militares e policiais federais.

Cardozo reuniu-se nesta quarta-feira com o ministro da Defesa, Celso Amorim, para promover uma espécie de “sintonia fina” nas chamadas operações Ágata, de responsabilidade das Forças Armadas, e Sentinela, feita pela PF, ambas de segurança na fronteira.

Um dia depois de encontro com o ministro da Defesa da Colômbia, Juan Carlos Pinzón Bueno, para tratar da criação de um plano bilateral de fronteiras de combate ao crime organizado, os dois ministros brasileiros avaliaram, na reunião desta quarta-feira, que “a integração entre Forças Armadas e Justiça [ministério ao qual a PF é vinculada] tem sido excelente.”

Cardozo disse que visitará a Colômbia, juntamente com Amorim, para avaliar mecanismos de integração com o país no combate a organizações criminosas e na fiscalização das fronteiras.

A consolidação da indústria de defesa sul-americana e o tema do combate a organizações que praticam crimes transnacionais serão levados pelos ministros à União de Nações Sul-Americanas (Unasul), na reunião de 3 e 4 de maio, na cidade colombiana de Cartagena.
O ministro da Defesa colombiano disse, no encontro desta terça-feira, que a união entre o Brasil e a Colômbia tornará os dois países mais forte na “ luta contra o narcotráfico, tráfico de armas e explosivos.

O teor dos acordos previstos bilaterais, assim como dos projetados para a Unasul ainda não foram revelados em detalhes. O combate ao narcotráfico é necessário e para dar resultados eficazes não pode ser confundido com a criminalização de movimentos políticos e sociais.

Redação, com informações da Agência Brasil