Argentinos aguardam retorno de Cristina Kirchner à presidência

Espera-se que Cristina receba alta nesta terça-feira (24) e reassuma já na quarta-feira (25) a atividade oficial depois de cumprir o repouso imposto após a cirurgia na tireóide realizada em 4 de janeiro.

Vários veículos de imprensa destacam a reincorporação e sobretudo os temas que aguardam pela presidente, que transmitiu temporariamente o comando ao vice-presidente Amado Boudou.

Como desafios prioritários que a dirigente deve enfrentar, a imprensa aponta a necessidade de consolidar a força da economia argentina no atual cenário internacional.

Assinalam também as assembleias paritárias – entre representantes de sindicatos e patronais – que começarão nos primeiros dias de fevereiro e no que se prevê um panorama com mais embates que nos anos anteriores.

Malvinas

Na agenda política tem particular importância a questão das Ilhas Malvinas e a escalada diplomática exacerbada nos últimos dias com as autoridades do Reino Unido (Leia mais aqui).

Enquanto a presidente repousava, os governos de Buenos Aires e Londres intensificaram a disputa que lhes mantém divididos desde 1982, quando iniciou a guerra na que reclamavam a soberania sobre o arquipélago (veja mais).

Agora o governo britânico empreendeu uma ofensiva para aumentar sua presença na América Latina, enquanto a Argentina busca o respaldo das nações do continente em seu conflito com o país europeu.

Segundo fontes da Casa Rosada, Cristina manteve-se em constante contato telefônico com Boudou e membros de seu Gabinete como os secretários da Presidência, Oscar Parrilli, e de Comunicação Pública, Alfredo Scoccimarro.

O deputado Agustín Rossi disse ao jornal Página/12 que a dirigente, de 58 anos de idade, "está bem, muito contente e com muita energia para retomar suas funções" na quarta-feira (25), dependendo da alta médica.

Fonte: Prensa Latina