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Obama faz discurso eleitoral sobre economia e ameaça atacar o Irã

Em seu pronunciamento feito na noite desta terça-feira (24), o tradicional discurso sobre o estado da União, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama lançou uma série de propostas, com o objetivo de adotar "um modelo para uma economia construída para durar".

Tal plano será centrado, segundo Obama, em estímulos à indústria, no tema da energia, da educação e dos valores da classe média.

Ele tentou convencer os estadunidenses de que poderá fortalecer a economia do país em crise.

Obama falou sobre as dificuldades econômicas e as desigualdades existentes no país, como um sistema tributário que favorece os ricos.

Podemos nos conformar com uma nação, onde um número cada vez menor de pessoas está muito bem, enquanto outra quantidade crescente quase não tem os meios de subsistência? – perguntou-se Obama, com retórica apropriada ao ano eleitoral..

Obama mencionou a necessidade de taxar as empresas multinacionais, a fim de estimular o emprego diante de um desemprego de mais de 8,5 por cento.

Diante da crescente competição com outras economias do mundo, o mandatário defendeu a busca de novos mercados para os produtos norte-americanos.

De novo com retórica eleitoral, Obama disse que vai "manter a promessa de oportunidades econômicas para todos”, na sua opinião a “questão chave de nossa época".

O presidente dos Estados Unidos discorreu também sobre política externa. Comemorou a morte de Bin Laden e Kadafi, capitalizou a retirada das tropas estadunidenses do Iraque e reiterou a promessa de retirar as tropas do Afeganistão “até o fim do verão” (do hemisfério norte).

Obama fez novas ameaças ao Irã, dizendo-se determinado a impedir que o país persa produza a bomba atômica: “Eu não descartarei nenhuma das opções sobre a mesa para conseguir isso.”  É uma clara ameaça de guerra.

Com agências