Band/Campinas não atende Sindicato e boatos aumentam

Em Campinas, continua o drama das demissões na Rádio e TV Bandeirante. Embora a empresa, oficialmente, tenha divulgado à Regional Campinas que até agora houve 2 demissões no jornalismo e não informou o número oficial na área técnica, nas redes sociais e em sites de notícias, como o Comunique-se, a informação do número de trabalhadores demitidos que aparece é bem maior e chega a 17, entre jornalistas e os profissionais da técnica (radialistas), abrangendo profissionais contratados e PJs.

ato band/campinas

Desde que a direção do sindicato tomou conhecimento de que a empresa poderia estar promovendo um “passaralho” foi solicitada uma reunião, que não foi atendida. Como os boatos continuaram, mais uma reunião pedida e mais uma vez negada. Por isso, o diretor regional de Campinas, Agildo Nogueira Júnior, protocolou formalmente o pedido de reunião, na sede da empresa. A Band Campinas tem alegado “cortes de gastos” para efetuar as dispensas, o que é contraditório, como analisa a diretoria regional do Sindicato dos Jornalistas, pois todos sabem que o segmento RTV é o que mais fatura no mercado.

Além de solicitar a reunião, a Regional Campinas entrou em contato com diretores do Sindicato dos Radialistas para combinar uma ação conjunta. “Além de procurar os Radialistas, também vamos fazer uma ação de mobilização e não está descartado um ato em frente à empresa no início da próxima semana”, informou o diretor Regional, Agildo Nogueira Júnior.

Caso os diretores da emissora não se reúnam com o sindicato, em Campinas, para prestar esclarecimentos e dar tranqüilidade aos trabalhadores que ainda continuam na empresa, já que estão vivendo em clima de tensão, outras ações também estão sendo planejadas. “Pretendemos levar o caso à direção da emissora aqui em São Paulo, caso o Sindicato não seja recebido em Campinas”, afirmou o presidente do SJSP, Guto Camargo.

As demissões RTV Bandeirantes começaram na semana passada com a dispensa de 12 profissionais da Capital, boa parte deles composta por jornalistas, que trabalhavam como Pessoas Jurídicas (PJs) no Departamento de Esportes. Outras 20 também ocorreram no Rio de Janeiro e mais 12 no Rio Grande do Sul.

Fonte: Sindicato dos Jornalistas de São Paulo