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Nicolás Sarkozy anunciará candidatura à reeleição na França

O presidente da França, Nicolás Sarkozy, porá fim a seu silêncio eleitoral e anunciará na quarta-feira (15) a decisão de concorrer à reeleição, de acordo com fontes locais.

Membros da equipe de campanha da governamental União por um Movimento Popular (UMP) insinuaram que o anúncio ocorrerá neste dia 15 de fevereiro, às 20h, no noticiário da rede de televisão TF 1, onde o presidente participará "como um simples convidado".

O dia e a hora coincidem com um grande comício de seu principal adversário, François Hollande, do Partido Socialista (PS), em sua cidade natal, Rouen.

De acordo com o portal de internet France Info, os encarregados da campanha de Sarkozy estão pressionados pelo tempo, pois faltam 67 dias para o primeiro turno das eleições e o país tem 101 departamentos onde se propõem fazer campanha.

Por sua vez, Le Figaro publicou hoje a programação do resto da semana onde o governante compartilhará seus compromissos oficiais com suas tarefas como candidato.

Na quinta-feira pela manhã, horas após anunciar suas intenções, realizará uma viagem por Haute Savoie e à tarde irá a uma reunião organizada pela UMP em Rhône-Alpes, onde estará presente toda a direção de seu partido.

No dia seguinte retomará sua investidura presidencial para reunir-se com o premiê do Reino Unido, David Cameron, no marco da cúpula franco-britânica que acontecerá em Paris.

No sábado, volta a ser candidato ao inaugurar o quartel geral da UMP em Paris e no domingo será seu primeiro grande comício na cidade de Marsella.

Ontem, a candidata à presidência pelo Partido Democrata Cristão, Christine Boutin, anunciou a retirada de sua nomeação e sua adesão à campanha de Sarkozy, um apoio considerado aqui simbólico por seu escasso volume de votos.

Até o momento, todas as pesquisas estão lideradas por Hollande, do PS, que segundo a mais recente obteria 29,5 por cento dos votos no primeiro turno e Sarkozy 25,5.

No segundo turno o candidato socialista ganharia com 56 por cento, frente a 44 por cento do atual presidente, de acordo com a amostra.

Fonte: Prensa Latina