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Paraná: TJ determina que policiais civis suspendam a greve

Em declaração à imprensa representantes dos policiais civis do Paraná criticaram neste sábado (18), a decisão judicial que proibiu a categoria de entrar em greve no Estado. Para eles, a greve é um direito protegido por lei. 

De acordo com determinação, tomada nesta sexta-feira (17), pelo presidente do Tribunal de Justiça do Paraná, Miguel Kfouri Neto, a categoria fica obrigada a suspender a greve. Caso isso não ocorra, as entidades organizadas na mobilização terão que pagar multa diária de R$ 100 mil. O presidente do TJ criticou p movimento e o nomeou de "paredista" e "ilegal".

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Em declaração à imprensa, o advogado do Sindicato das Classes Policiais Civis do Paraná (Sinclapol), Milton Miró Vernalha Filho, disse que o Tribunal de Justiça criou “um estado de exceção para os policiais civis; subtraiu um direito constitucional da categoria".

Sobre o possível risco à segurança publica, Milton Miró Vernalha Filho esclareceu que a mobilização é justamente para denunciar este problema. "O risco à segurança pública é o que toda a classe policial está denunciando". Há delegados no Estado respondendo por três, quatro, até cinco comarcas. Tem delegacias que têm só um policial civil. [A questão] não é só o salário”, rebate o advogado.
Reivindicações

A categoria reivindica um salário inicial de R$ 5.750 (hoje, o valor é de R$ 2.700).

Com agências