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FGV: habitação, saúde e alimentação ficam mais caros em março

Dados divulgados nesta quinta-feira (15) pela Fundação Getulio Vargas (FGV), apontam que o Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) acumulou alta de 3,29% no período dos últimos 12 meses e de 0,39% no ano.

O estudo apontou ainda que o IGP-10 aumentou para 0,27% em março. Um mês antes, a taxa havia ficado em 0,04%.

Segundo a FGV, entre os subíndices que compõem o indicador, o Índice de Preços ao Produtor (IPA) passou de 0,19% para de 0,24% de um mês para o outro.

Dos itens que influenciaram esse aumento destacam-se os alimentos processados (de -2,22% para -0,65%), cujos preços diminuíram o ritmo de queda; além de aves (de -11,25% para 5,28%) e soja em grão (de 0,93% para 3,17%), que ficaram mais caros no período.

Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) ficou estável em relação à taxa do mês de fevereiro, passando de 0,41% para 0,4% em março.

Pesaram menos no bolso do consumidor os gastos com educação, leitura e recreação (de 2,4% para 0,17%), com destaque para os cursos formais (de 4,68% para 0,04%).

O estudo também apontou que houve redução nas taxas de mais três classes de despesa: comunicação (de 0,32% para -0,1%), principalmente tarifa de telefone residencial (de 0,97% para -0,37%); transportes (de 0,42% para 0,32%), com a influência de tarifa de ônibus urbano (de 2,26% para 0,57%); e despesas diversas (de 0,51% para 0,11%), com a contribuição de serviços de cartório (de 4,34% para 0,26%).

No entanto, aumentaram as despesas com itens como habitação (de 0,28% para 0,77%), vestuário (de -0,45% para 0,29%), saúde e cuidados pessoais (de 0,33% para 0,55%) e alimentação (de 0,17% para 0,25%).

Por último, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) subiu com menos intensidade, ao passar de 0,66%em fevereiro, para 0,19%, em março. Diminuíram as taxas de materiais, equipamentos e serviços (de 0,44% para 0,32%) e da mão de obra (de 0,87% para 0,06%).

COm informações da Agência Brasil