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Greve dos rodoviários da região metropolitana do Rio chega ao fim

Após de cinco dias parados, os rodoviários de Niterói, São Gonçalo, Itaboraí, Tanguá e Maricá, na região metropolitana do Rio, decidiram nesta segunda-feira (2), em assembleia, retornar às atividades.

Segundo Joel Borges, diretor financeiro do Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Rodoviários de Passageiros de Niterói a Arraial Do Cabo (Sintronac), informou que a categoria resolveu aceitar a proposta patronal de reajuste salarial de 10% e aumento de 25% no valor da cesta básica, além da manutenção da gratuidade irrestrita para a categoria e do auxílio para a compra de uniforme.

De acordo com declaração à imprensa carioca, o Sindicato das Empresas de Transportes Rodoviários do Estado do Rio de Janeiro (Setrej) concordou em não descontar os dias parados dos grevistas.

Borges também informou que acordo será homologado em nova audiência de conciliação marcada para esta terça-feira (3), às 10h, no Tribunal Regional do Trabalho.

Já os rodoviários dos municípios de Nova Iguaçu, São João de Meriti, Nilópolis, Belford Roxo e Mesquita, na Baixada Fluminense, resolveram, em assembleia, suspender a greve temporariamente até esta terça-feira (3), quando decidem os rumos do movimento.

Em nota, o sindicato patronal também ofereceu a mesma proposta feita aos rodoviários de Niterói, São Gonçalo, Itaboraí, Tanguá e Maricá.

Joel Borges lembrou que informou que a greve seguiu pacífica e politizada e que cerca de 40% categoria prestou atendimento à população. “Buscamos nossos direitos, mas tentamos cumprir o que a lei determina”, explica.

Reivindicações

Os rodoviários exigiam reajuste salarial de 16%, o fim da dupla função, reajuste de 50% no valor da cesta básica e o fim da função de motorista júnior. Segundo ele, é inadmissível que um motorista tenha que realizar as duas funções.