Osmar integra Frente parlamentar em defesa da indústria

Iniciativa conta com o apoio de cerca de 300 parlamentares de vários partidos políticos. Deputado Newton Lima (PT-SP) é o coordenador da frente

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Debate sobre a supervalorização do câmbio e o estímulo ao desenvolvimento tecnológico serão os principais temas que nortearão a Frente Parlamentar em Defesa da Indústria instalada nesta terça-feira (27), afirma o deputado Osmar Júnior (PI) que compõe a frente. A deputada Alice Portugal (BA) e o senador Inácio Arruda (CE) participaram da instalação.

“Não se pode enfrentar as competições internacionais com o câmbio sobrevalorizado como têm no Brasil hoje. No que diz respeito ao estímulo ao desenvolvimento, é preciso tornar as indústrias brasileiras cada vez com uma maior capacidade de enfrentamento a outros países”, explicou.

A Frente Parlamentar em Defesa da Indústria Nacional foi instalada na tarde desta terça-feira (27) e será um espaço de debate e de ações dos representantes do setor empresarial, dos trabalhadores, do Congresso e do governo a fim de buscar meios para conter o recuo da participação no PIB (Produto Interno Bruto) na indústria brasileira.

O coordenador da frente, Newton Lima, assegura que o grupo vai promover debates com representantes do setor empresarial e dos trabalhadores e propor ações para evitar o recuo da participação da indústria no Produto Interno Bruto (PIB).

O deputado destaca que o processo de retração da indústria na composição do PIB tem se agravado nas últimas décadas: passou de 27,6% em 1985 para 14,6% em 2011 – o mais baixo nível desde 1956. Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Quanto à importância da indústria nacional para a classe trabalhadora, o deputado Osmar Júnior defende que nenhum país se desenvolve, cresce e gera emprego se ele não desenvolver a sua indústria.

“Hoje o Brasil precisa enfrentar essa questão porque o mundo está em crise. Os países, sobretudo aqueles mais ricos, criam uma política protecionista muito forte porque os países emergentes criam condições favoráveis à sua indústria e sua economia e o Brasil precisa garantir espaço para que se atenda o mercado interno e possa participar da competição internacional”, finaliza.

Assessoria de Comunicação
Liderança do PCdoB/CD
Tatiana Alves