Grécia em impasse político; última tentativa para formar governo

O presidente da Grécia, Carolos Papoulias, tenta convencer todos os partidos gregos a instaurar um “governo de unidade, em meio a um impasse político devido aos compromissos de austeridade assumidos com a União Europeia (UE).

No primeiro momento, o chefe de Estado dialogou sem êxito com os líderes do agrupamento conservador Nova Democracia, o partido de esquerda Syriza, e o social-democrata Pasok, que foram os três mais votados nas eleições do último dia 6.

Cada um desses partidos fracassou em formar um gabinete conjunto depois da divulgação dos resultados das eleições legislativas.

Ao término das conversações, o líder do Pasok, Evangelos Venizelos, considerou que a situação contuinuava num "beco sem saída".

Por sua vez, o conservador Antonis Samaras disse que as consultas continuam porque Syriza se nega a integrar ou apoiar uma aliança governamental que mantenha Atenas na zona do Euro e renegocie o plano de austeridade acordado com a UE em troca de resgate financeiro.

O partido Syriza, de esquerda, o segundo mais votado, centrou sua campanha na reversão dos drásticos cortes antipopulares impostos pelos credores internacionais e que conduziram a uma severa crises na economia grega, o aumento descontrolado do desemprego e ao fechamento de milhares de pequenas e médias empresas.

Agora, o presidente conversa separadamente com os dirigentes do partido nacionalista Gregos Independentes, o Partido Comunista, a formação de extrema-direita Amanhecer Dourado e a formação de centro-esquerda Dimar.

Se o chefe de Estado fracassar nesta última iniciativa, então terá que convocar novas eleições nas próximas semanas.

Com agências